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Ex-cartola tricolor diz que Ganso não será titular por decreto e sugere jogo festivo para o meia em 2012

Ex-superintendente do Tricolor não vê motivo para pressa na escalação do meia

O meia Paulo Henrique Ganso disse nesta quinta-feira (25) que está em fase final do tratamento de sua lesão na coxa e que o seu retorno aos gramados está próximo. Na teoria, tamanho investimento o credencia a estar entre os titulares assim que esteja totalmente recuperado. Porém, a recuperação que o Tricolor obteve no Campeonato Brasileiro e o entrosamento que o time vem mostrando deixa a dúvida se a entrada de Ganso na equipe titular seria necessária para o time do São Paulo.

Para Marco Aurélio Cunha, ex-superintendente de futebol do São Paulo, caso o meia estreie neste ano, o Tricolor deveria lançá-lo sem pressão.

— Nenhum jogador é titular por decreto. O ideal seria colocá-lo em um jogo festivo, com o São Paulo já classificado para a Libertadores. Não vejo necessidade de colocar ele logo de cara. Isso poderia ser prejudicial ao atleta e ao time.

Em tese, os candidatos a deixarem o time para a entrada de Ganso seriam Jadson ou Osvaldo. Aí é que estaria o grande “problema” a ser solucionado pelo técnico Ney Franco.

Tirar Jadson seria a opção mais lógica, já que, em tese, ele e Ganso jogam na mesma posição. Porém, mesmo sendo constantemente criticado pela torcida, os números mostram a importância do camisa 10 para o Tricolor. Ele é o líder de assistências do Campeonato Brasileiro, com dez, e participou de todos os 32 jogos do São Paulo na competição. Ele só ficará de fora da próxima rodada, contra o Sport, domingo (28), na Ilha do Retiro, por ter levado o terceiro cartão amarelo.

A segunda opção para deixar o time seria o atacante Osvaldo, deixando Jadson e Ganso na armação das jogadas. Só que o atacante, ex-Ceará, é um dos grandes responsáveis pela ascensão do São Paulo na temporada, atuando como titular nas últimas 13 partidas — 11 pelo Brasileirão e duas pela Sul-Americana, e inclusive já recebeu elogios do capitão Rogério Ceni. Sua entrada no time possibilitou ao São Paulo jogar com três atacantes, esquema que vem agradando Ney Franco.

Marco Aurélio Cunha destacou os motivos que fizeram o São Paulo entrar nos eixos.

— O São Paulo melhorou depois que colocou jogadores mais experientes no lugar de meninos. A volta do Wellington foi fundamental. Ele marca igual ao Mineiro, mas tem mais habilidade. O Denilson amadureceu e a entrada do Osvaldo caiu como uma luva no time.

Os próximos dias prometem deixar um enorme ponto de interrogação na cabeça do técnico Ney Franco: colocar Ganso na equipe titular ou manter o time que colocou o São Paulo no G4 do Brasileirão?

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