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Muricy dá razão a Ney Franco em atrito com Ceni: 'Também não gostaria'

Técnico comenta episódio polêmico no São Paulo e dispara: 'Se acontecer comigo, a resposta vem forte'

Muricy Ramalho e Rogério Ceni trabalharam durante quase quatro anos no São Paulo, mas a relação não impediu que o hoje técnico santista fizesse críticas à maneira como o capitão tricolor entrou em atrito com Ney Franco, atual comandante da equipe do Morumbi.

Nesta quinta-feira, em entrevista coletiva, Muricy comentou o episódio, disse que também não concorda e deu a entender que se fosse com ele a coisa não iria ficar nada boa para Rogério.
Na quarta-feira, no duelo do São Paulo contra a LDU de Loja (EQU), pela Sul-Americana, Rogério e Ney Franco se desentenderam após o goleiro pedir a entrada de Cícero e não ser atendido. Rogério ficou irritado e Ney reprovou a atitude após o embate.

- Também não gosto do que aconteceu, não. Nem durante o jogo, nem no intervalo. Por isso que nesse negócio do diálogo com o jogador, é até certo ponto, porque senão jogador começa a mandar nas coisas. Claro que você precisa ouvir o jogador, perguntar, como ele está achando, o que ele está sentindo, mas nunca perguntar o que faço, pois técnico é para isso - declarou o comandante santista.

- Também não gosto disso, comigo não aconteceu ainda, e se acontecer a resposta vem forte - completou Muricy.
Muricy tomou cuidado para falar do assunto, pois disse que estava assistindo a outra partida no momento da confusão. Ele repetiu algumas vezes que era complicado opinar por não ter visto a cena, limitou-se no início a dizer que viu Ney Franco um pouco irritado nesta quinta, mas depois aceitou se aprofundar quando um repórter explicou a situação.

Em seguida, o técnico foi lembrado de outro exemplo de quebra de hierarquia, agora no próprio Santos. Em 2010, na final do Paulistão, contra o Santo André, o meia Ganso se recusou a ser substituído quando viu que o então técnico Dorival Júnior havia decretado sua saída de campo. Ganso gesticulou dizendo que ia ficar, em cena marcante, e o Peixe acabou campeão com um show do meia, atualmente no Tricolor. Muricy disse que também não aceitaria.

- Se isso acontecer vai ter de jogar com 12 (risos), porque o meu jogador vai entrar... Já avisou o árbitro, assinou, tem de entrar. Hoje o Galhardo queria sair, mas não dava. É complicado porque jogador nenhum quer sair, mas o técnico que tem de ver as coisas - afirmou.

Muricy ainda disse que o técnico não pode dar esse espaço, porque depois é ele quem será cobrado por algum erro.

- É hierarquia, tem de respeitar as decisões do técnico, porque no futebol na hora de pagar a conta é o técnico que vai embora. A não ser alguns que têm contrato longo, os caras mandam embora e acabou. Aí o cara fala "não deveria ter feito isso com o técnico", mas é isso. Não pode ser autoritário, mas treinador é quem determina, dá treino e se não der certo vão mandar ele embora - afirmou Muricy.

O técnico santista disse que nunca teve problema com Rogério Ceni. De 2006 a 2009, eles conquistaram três Campeonatos Brasileiros pelo São Paulo.


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