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São Paulo faz apresentação mediana, mas consegue importante vitória diante do Cruzeiro. Fábio falhou no lance do gol

Foto: SPFC.net/Thiago dos Reis

De Vitor Birner

São Paulo 1×0 Cruzeiro

São Paulo e Cruzeiro não jogaram bem.

No começo, enquanto conseguiram manter a marcação na saída de bola, os celestes foram superiores, mas improdutivos.

O time de Ney Franco cresceu bastante depois de Celso Roth perder Wallyson e Wellington Pta, ambos machucados.

Eles não atuaram bem na parte técnica, mas taticamente executaram importantes funções.

O treinador são-paulino alterou bem o time no segundo tempo.

As mudanças foram fundamentais para o lance que decidiu o jogo acontecer.

Elas e a falha do goleiro Fábio, a única dele em todo o confronto.

Osvaldo, o melhor do São Paulo, de cabeça, aproveitou e deu importantes três pontos para a equipe do Morumbi.

O time, mesmo sem mostrar grande futebol, continua entre os principais candidatos à quarta vaga na Libertadores.

Vasco, Botafogo, Inter, Cruzeiro e até o Santos, os outros concorrentes, também oscilam bastante e não convencem.

Escalações

São Paulo -Rogério Ceni; Douglas, Paulo Miranda, Rhodolfo e Cortez; Denilson, Maicon, Lucas, Jadson e Osvaldo; Willian José

Cruzeiro – Fábio; Leo, Thiago Carvalho, Victorino e Diego Renan; Charles, Marcelo Oliveira, Tinga, Montillo e Wallyson; Wellington Paulista

Cruzeiro explora erros previsíveis e começa melhor

Ney Franco escalou as avenidas Douglas e Cortez na equipe titular.

Ele trabalha para acertar o posicionamento deles e ensiná-los a marcar.

Enquanto eles não aprendem, se é que isso vai acontecer, os treinadores adversários armam suas equipes para explorarem as falhas deles.

Celso Roth fez isso.

Pediu aos seus comandados marcação bem à frente.

Douglas e Cortez, além dos defeitos defensivos, costumam errar passes quando pressionados.

Wellington Paulista, Montillo e Wallyson, com o auxílio de Marcelo Oliveira, na esquerda, e Tinga, na direita, iniciaram as tentativas de desarmes e foram bem-sucedidos.

O São Paulo não conseguiu sair da defesa trocando passes, perdeu o meio de campo e viu a equipe celeste insistir em chegar ao gol pelos lados, especialmente no de Cortez, onde Montillo tentou as tabelas com Wallyson.

A má qualidade no passe e nas finalizações simplificou a vida de Rogério Ceni, que poderia ter ficado muito complicada se os rivais estivessem inspirados.

Osvaldo dá trabalho

O São Paulo ficou dependente dos contragolpes nos primeiros 20 minutos.

Roth não liberou os avanços dos laterais.

Se preocupou com os velozes Lucas e Osvaldo, que jogam abertos, pelos lados, são velozes e e driblam m direção ao gol ou à linha de fundo.

Diego Renan, auxiliado sempre por ao menos um volante, normalmente eram dois, parou o futuro boleiro do PSG.

Léo não deu conta da missão.

Osvaldo deu bastante trabalho. Foi a principal opção ofensiva do São Paulo na etapa inicial.

Até quando Wallyson e Tinga cooperaram, o atacante teve que ser parado com faltas.

O Cruzeiro, na hora que perdeu a esférica na frente ou no meio, fez faltas de propósito.

O árbitro Wagner Nascimento Magalhães, no início, mostrou cartões amarelos. Depois, ainda na primeira parte do duelo, mudou os critérios.

Equilíbrio

Lá pelos 20 minutos, o Cruzeiro recuou. Não havia fôlego e força física para o time marcar na frente o tempo todo.

O São Paulo passou a trocar passes no meio. porém não superou o bom bloqueio defensivo do adversário.

Maicon apareceu na meia, os laterais apoiaram, Jadson apareceu de ambos lados para as tabelas, Willian José saiu da área no intuito de fazer o pivô, Lucas arriscou dribles, e nenhum acertou nada digno de menção.

Apenas Osvaldo levou a melhor contra Leo.

O primeiro tempo terminou sem gols e com Roth sendo obrigado a tirar Wellington Pta e Wallyson, ambos machucados.

Borges e Souza, que já vestiram a camisa são-paulina, entraram.

Diferente

O segundo tempo iniciou diferente.

As entradas de Souza e Borges prejudicaram o Cruzeiro.

O time perdeu na criação e na parte defensiva.

Montillo passou a jogar como segundo atacante. Ele era importante na condução da gorduchinha no meio.

Souza, na função dele, não conseguiu fazer mesmo. A dita cuja não chegou mais ao ataque.

Borges é mais técnico e menos esforçado que Wellinton Pta. A capacidade da equipe marcar na frente diminuiu com a presença dele.

A posse de bola ofensiva do São Paulo aumentou.

Osvaldo aproveitou e atuou mais adiantado. Utilizou os dois lados do ataque para confundir o sistema defensivo armado por Roth.

Lucas se movimentou mais também.

Apesar da superioridade, o São Paulo não conseguiu incomodar o goleiro Fábio.

Roth novamente é forçado a mudar

Aos 9 minutos, Charles se machucou. A apresentação dele na parte defensiva merecia elogios. Era o destaque do sistema defensivo.

Lucas Silva o substituiu.

Ney Franco muda e acerta

Aos 14, Ademilson substituiu o apagado Willian José. Aos 19, Wellington entrou no lugar de Maicon.

Ney Franco trocou o centroavante por questões técnicas. A mudança de volantes teve duas razões.

Maicon e Denilson haviam recebido o amarelo, e o Cruzeiro só apostava nos contra-ataques àquela altura; a entrada de Wellington também facilitou o apoio dos laterais.

Fábio erra e dá o gol de presente ao melhor em campo

As alterações de Ney franco surtiram efeito

Aos 21, Ademilson saiu da área e tabelou com Douglas. O lateral, livre, na linha de fundo, não cruzou bem. De cabeça baixa, bateu fraco na bola e exatamante onde estava o goleiro.

Fábio bobeou e mesmo sem necessidade, espalmou a redonda exatamente no único local em que havia um adversário.

Deu uma assistência para Osvaldo, o melhor em campo, de cabeça, balançar a rede.

Superior

Em desvantagem, o Cruzeiro foi, em vão, ao ataque. Os celestes não produziram nada e ainda deixaram espaços para os contragolpes do São Paulo.

Os anfitriões acertaram o trabalho defensivo e desperdiçaram as melhores oportunidades.

Fábio, aos 25, fez uma baita intervenção no arremate de Ademilson.

Aos 38, Casemiro entrou no lugar de Denilson.

Aos 44, Lucas Silva, substituto de Charles, levou o segundo amarelo e foi corretamente expulso.

Arbitragem mediana

Wagner do Nascimento Magalhães não interferiu no resultado.

O São Paulo pediu pênalti em Rhodolfo. Aqui no Brasil sopram penalidades como essa, porém o apitador agiu corretamente ao deixar o lance seguir.

Não gostei da arbitragem na hora de distribuir os cartões porque mudou os critérios no meio do jogo.

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