Na finalíssima da Libertadores de 2005, goleiro cometeu maior falha da carreira
Recordista de partidas e maior ídolo da história do São Paulo, Rogério Ceni vive uma relação de amor e ódio com o Internacional, adversário desta quarta-feira do Tricolor, às 16h, na Arena Barueri. Foi justamente contra o Colorado, seu time de infância, que o goleiro cometeu a maior falha de sua carreira.
Em 2006, na final da Taça Libertadores, o camisa 1 soltou uma bola fácil nos pés do atacante Fernandão. O erro custou o título da competição. “Foi a falha que mais sofrimento me causou”, contou o jogador.
No ano passado, o time gaúcho, mais uma vez, tirou de Rogério a chance de disputar outro Mundial. O duelo foi pela semifinal da Libertadores. Entretanto, como o Chivas Guadalajara já estava garantido na decisão e os clubes mexicanos não têm direto a uma vaga no Mundial via Libertadores, o duelo entre os brasileiros valia o passaporte carimbado em Abu Dhabi.
Após perder por 1 a 0 no Beira-Rio, o Tricolor venceu por 2 a 1 no Morumbi. O gol do rival anotado no Cícero Pompeu de Toledo eliminou os paulistas.
Se, dentro de campo, o adversário desta quarta costuma frustrar o camisa 1, fora dele já causou muitas alegrias a Rogério Ceni com suas vitórias.
“Ele era de torcer, mesmo. E assistia aos jogos todo uniformizado. Na final do Brasileiro de 1979, fomos para o Beira-Rio ver a decisão e o título contra o Vasco”, revelou Eurides Ceni, pai do goleiro são-paulino.
Torcedor fanático do clube gaúcho, seu Eurides não perdeu a oportunidade e fez seu filho cultivar o mesmo carinho pela equipe de Porto Alegre.
“Meu pai é gaúcho. No Sul, você é Grêmio ou Internacional. Meu pai e meus tios são todos colorados. Pela influência, quando criança, eu simpatizava muito com o Inter”, admitiu Rogério, em 2006.
Apesar de declarar simpatia pelo hoje rival, Rogério sempre faz questão de ressaltar seu amor pelo São Paulo. “Posso garantir que, mesmo após parar de jogar, serei eternamente são-paulino”, destacou.
Sem vencer há quatro partidas, mas ainda na briga pelo título do Campeonato Brasileiro, o São Paulo não pode pensar em desperdiçar pontos jogando como mandante.
Lugar especial/ Palco da partida desta quarta, a Arena Barueri traz excelentes recordações ao time paulista e, principalmente, para Rogério Ceni.
No dia 27 de março, o Tricolor quebrou um jejum de quatro anos sem vitórias contra o arquirrival Corinthians na Arena. Para completar a data marcante, o camisa 1 são-paulino ainda anotou o centésimo gol de sua carreira naquele Majestoso.
O retrospecto do time na Arena Barueri, aliás, é excelente: a equipe conquistou 11 vitórias e perdeu apenas três confrontos.
Ficha técnica
São Paulo
4-4-2
Rogério Ceni; Jean (Wellington), João Filipe, Rhodolfo e Juan; Wellington (Jean), Carlinhos Paraíba, Cícero e Rivaldo; Dagoberto e Luís Fabiano
T: Adílson Batista
Internacional
4-5-1
Muriel; Nei, Rodrigo Moledo, Índio e Kleber; Guiñazu, Bolatti, Andrezinho, D'Alessandro e Ilsinho; Dellatorre
T: Dorival Júnior
BRASILEIRÃO > 2º TURNO — 29ª RODADA
Onde: Arena Barueri, em Barueri, às 16h
Juiz: Evandro Rogério Roman (PR)
TV: Pay-per-view
Rogério Ceni: relação de amor e ódio com o Inter
Fonte Diário de SP
12 de Outubro de 2011
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