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Parabéns Rogério Ceni


Rogério Ceni completa 1000 jogos pelo São Paulo.

Apenas Pelé e Dinamite conseguiram tal façanha.

É uma marca maravilhosa. Deixe seu parabéns.

Rogério Ceni é um dos maiores goleiros da história do futebol. Cresci ouvindo o nome de Lev Yashin. Não vi o aranha-negra. Comecei a curtir futebol depois da Copa de 1970, a mais bonita da minha vida. Eu tinha 10 anos de idade. Vi alguns jogos de Gordon Banks e Ladislao Mazurkewicz. Depois vieram Zepp Maier e Dino Zoff. Ubaldo Fillol também merece destaque nesta galeria.




É complicado falar destas feras, afinal não havia tantas transmissões esportivas internacionais.

No Brasil, não vi Gilmar do Santos Neves. Com certeza deve ter sido fantástico.

Portanto, na lista daqueles que acompanhei estão Leão, Marcos e Rogério Ceni, nesta ordem. Tafarel merece destaque. Além de grandes goleiros, os três primeiros foram líderes. Goleiro tem que ter personalidade e comando. Não basta defender bolas. Leão marcou uma época. Marcos brilhou numa Copa. Ceni, além de bom com as mãos é inigualável com os pés, tem saída de bola, joga como líbero, bate faltas e pênaltis com precisão e aproveitamento incomparáveis.



Vi muitas injustiças no futebol. Duas merecem destaque.

A primeira foi em 1982. O Brasil perdeu da Itália. Aos 22 anos, vi o mundo ficar encantado com a Seleção de Telê Santana. Eram muitos craques reunidos numa mesma equipe, como em 70. É verdade que o time não marcava bem, ganhou de algumas equipes fracas, mas jogava um futebol maravilhoso. Aquela derrota foi a vitória do futebol de resultados.

A segunda foi em 2006. Ceni ficou na reserva de Dida. Alguns meses antes, Ceni havia sido campeão mundial. Ganhou o prêmio de melhor atleta do torneio, graças a uma das mais belas exibições de um goleiro numa final. Estava voando, mas Dida era o jogador da confiança do Parreira. Infelizmente, acabou falhando no gol de Tierry Henri.

Pois é, cada treinador tem seu jogador de confiança. Faz parte, as vezes dá certo, as vezes dá errado.

Em 82 Leão estava muito melhor que Valdir Peres. Futebol é assim.

Não vi a seleção de 82 ser campeã, mas vi todos aqueles craques brilharem. Telê Santana acabou sendo bi-campeão mundial, assim como Cerezzo, outro craque que saiu crucificado no Sarriá. Não vi Rogério Ceni jogar uma Copa como titular, mas vi o capitão fazer mais de 100 gols, ser tricampeão brasileiro, campeão da Libertadores e Mundial. O que é do homem o bicho não come.

Parabéns Rogério Ceni.


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