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Miranda e Lugano: os zagueiros preferidos de Rogério Ceni

Um grande time começa por um grande goleiro, mas precisa ter zagueiros de qualidade se quiser brigar por títulos. Em 999 jogos com a camisa do São Paulo, Rogério Ceni já teve a companhia de muitos defensores, mas cita dois deles como seus preferidos: Lugano e Miranda.

"Já joguei com muita gente boa. Breno, Alex Silva, Rhodolfo, o Blackenbauer (João Filipe) que está se revelando, Bordon, Edmilson, Márcio Santos, Jean, Julio Santos...", enumerou.

"Dois são extremos: Miranda, o zagueiro com maior qualidade técnica que eu vi, marcava qualquer jogador, e o Lugano, que não posso deixar de destacar pelo espírito. Um cara que chegou aqui com muitas limitações e foi evoluindo. Ele cortava a testa, eu dizia que estava sangrando e ele respondia 'no, no, no'. A vontade de vencer do cara é contagiante", apontou.

Os dois são justamente os zagueiros mais vitoriosos que passaram pelo Tricolor no período de Ceni como titular. Lugano conquistou o Paulistão, a Libertadores e o Mundial de Clubes em 2005, enquanto Miranda comandou o ótimo sistema defensivo são-paulino no tricampeonato brasileiro em 2006, 2007 e 2008.

Lugano, inclusive, tornou-se um dos melhores amigos do goleiro enquanto defendeu o Tricolor. "O Rogério é um grande exemplo de postura, caráter, comando e liderança. Serve de espelho não só para os mais jovens como também para os mais experientes", elogia o antigo camisa 5.

O uruguaio conquistou o coração dos torcedores e é considerado por muitos um dos maiores ídolos da história do clube. Contratado em 2003 sob desconfiança, Lugano foi chamado de "jogador do presidente", já que o então mandatário Marcelo Portugal Gouvêa era um dos únicos entusiastas de sua contratação.

O atleta teve dificuldades para se firmar, mas aperfeiçoou seus fundamentos com treinos específicos e transformou-se em peça importante do time já em 2004, quando a defesa tricolor foi a melhor do Brasileirão. Chamado de Diós por parte dos torcedores, ele disputou 176 jogos e marcou 11 gols. Vendido ao Fenerbahce (Turquia) em 2006, ele hoje defende o Paris Saint-Germain, da França.

Miranda chegou logo após a saída de Lugano com a difícil missão de substitui-lo. Desconhecido de parte do público, o defensor revelado pelo Coritiba chegou do Tolouse (França) sob certa desconfiança, mas se firmou com rapidez e vestiu a camisa 5 com propriedade. Com 260 jogos e dez gols marcados, ele deixou o clube rumo ao Atlético de Madri.

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