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Mais de cinco meses depois, São Paulo volta a ter motivos para festejar

O dia 29 de março de 2011 foi especial para os são-paulinos. Na ocasião, 45 mil torcedores foram ao Morumbi para a apresentação de Luis Fabiano, reforço mais caro da história do clube. Na mesma cerimônia, Rogério Ceni foi festejado por ter marcado o centésimo gol de sua carreira dois dias antes, contra o Corinthians, em clássico válido pelo Campeonato Paulista.

Nesta quarta-feira, no duelo com o Atlético-MG, pelo Brasileirão, a festa será pelo milésimo jogo do goleiro-artilheiro. Os 60.039 fanáticos que esgotaram os ingressos um dia antes da partida também podem vibrar com o avanço da recuperação do Fabuloso, que passou por duas cirurgias e voltou a correr no gramado do CCT no último sábado.



Em pouco mais de cinco meses de intervalo entre as datar, porém, as notícias não foram boas para o São Paulo. Após passar 2009 e 2010 sem conquistar títulos, o Tricolor parecia estar reatando o casamento com a torcida na festa realizada no fim de março, que seria responsável pelo "resgate da identidade são-paulina".

Mas depois daquela noite épica, apenas uma partida levou público semelhante ao Morumbi: a semifinal do torneio estadual, contra o Santos, que teve 44.675 pagantes. O São Paulo foi derrotado por 2 a 0 no jogo em questão e viu o trabalho de Paulo César Carpegiani ser seriamente contestado.

A recuperação de Luis Fabiano tornou-se urgente, já que a equipe ainda estava viva na briga por seu maior objetivo do primeiro semestre: a Copa do Brasil. O centroavante chegou a ser relacionado, mas teve a estreia abortada duas vezes e precisou passar por uma cirurgia, na qual foi retirado um tendão próximo ao joelho direito.

Sem o reforço, o time sucumbiu diante do Avaí na Copa do Brasil. A vitória em casa, por 1 a 0, não foi suficiente para se classificar às semifinais, já que os catarinenses usaram a força da Ressacada para vencerem o jogo de volta por 3 a 1. Para piorar, o pentacampeão Rivaldo se disse "humilhado" por estar no banco de reservas e deu início a uma crise interna.

Tanto o camisa 10 quanto Carpegiani escaparam da demissão, mas o técnico não duraria muito mais tempo. Depois de começar o Brasileirão de forma arrasadora, com cinco vitórias em cinco jogos, o São Paulo caiu de produção e perdeu três partidas seguidas. A primeira dessas derrotas foi para o Corinthians, por surpreendentes e sonoros 5 a 0, com falha de Ceni.

A corda já apertava o pescoço do treinador, que não resistiu aos vacilos contra Botafogo e Flamengo. Para piorar, Luis Fabiano precisou se submeter a nova cirurgia, dessa vez para melhorar a cicatrização dos pontos da primeira operação, adiando o retorno por tempo indeterminado.

Para tentar solucionar os problemas, a diretoria apostou em Adilson Batista, que foi contratado sob desconfiança e desperdiçou diversas chances para embalar. Ótimo como visitante, já que não perdeu fora de casa desde a troca de técnico, o São Paulo sofre para embalar em casa - venceu apenas uma no Morumbi com Adilson no comando pelo Brasileirão.

Nesta quarta-feira, o recorde de público será batido e a torcida estará presente ao estádio para apoiar. Mais uma vez, o São Paulo tem tudo para ficar em lua-de-mel com seus fãs e retomar a boa fase, já que uma vitória aliada a uma derrota do Corinthians para o Flamengo, na quinta, coloca o time em primeiro lugar na tabela. Resta saber se a nuvem negra que parece estar se dissipando nos últimos dias realmente não pretende voltar.

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