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Destaque da estreia de Ceni, Guilherme lembra nascimento de ídolo

O goleiro Rogério Ceni fez o primeiro de seus mil jogos com a camisa do São Paulo diante do Tenerife, no Troféu Santiago de Compostela-1993. Destaque do confronto, o atacante Guilherme viu o jovem arqueiro defender um pênalti e testemunhou o nascimento do ídolo.

"O mais importante não é o jogo em si. Foi o início da trajetória do maior jogador do São Paulo Futebol Clube em todos os tempos", afirmou o já aposentado Guilherme em entrevista à GE.Net na véspera do milésimo jogo de Rogério Ceni com a camisa tricolor.

Com quatro gols de Guilherme, o São Paulo venceu o confronto realizado na Espanha por 4 a 1. O Tenerife saiu na frente com o argentino Oscar Dertycia, mas o São Paulo virou para 2 a 1 e em seguida Rogério Ceni defendeu um pênalti para impedir um novo empate.

"Foi quando tudo começou. Vencemos por 4 a 1. Fiquei sabendo que iria jogar uma hora e meia antes da partida. A primeira bola que veio, o cara fez gol em mim. Bateu forte e cruzado, não tinha como pegar. Mas aí reagimos. Defendi um pênalti e fomos para a final do campeonato", recordou Ceni.

Assim como o goleiro, Guilherme também fazia sua estreia no São Paulo. Ele chegou a participar do elenco que conquistou títulos históricos sob o comando Telê Santana no começo da década de 1990, como a Copa Libertadores e o Mundial de 1993. Aos 37 anos, o ex-jogador relembra o confronto na Espanha.




"Foi especial. Eu vinha do Marília, um time pequeno, e ter estreado fora foi bom, tirou um pouco da pressão. Eu estava mais nervoso, porque o Rogério já morava no Morumbi e estava acostumado com o clube. Estava emprestado e tinha seis meses para mostrar serviço. Também marquei na final e fui eleito o melhor do campeonato", lembrou.

Depois de atropelar o Tenerife, Rogério Ceni e Guilherme foram mantidos pelo técnico Márcio Araújo para a decisão do Troféu Santiago de Compostela. O River Plate abriu 2 a 0 de vantagem, mas o time brasileiro chegou ao empate com gols de Catê e Guilherme.

Na decisão do título, Ceni brilhou pela primeira vez em uma disputa por pênaltis, algo que se repetiu muitas vezes no futuro. "Na final, estava 2 a 0 para o River Plate. Um massacre, mas aí empatamos após um deles ser expulso. Minha primeira decisão por pênaltis e defendi duas cobranças", lembrou.

Titular da Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 1982, Toninho Cerezo jogava pelo São Paulo e desperdiçou sua cobrança diante do River Plate, mas Rogério Ceni defendeu um pênalti e o quinto argentino a bater mandou para fora. Agradecido, Cerezo se ajoelhou diante do jovem que se tornaria o maior jogador da história do clube.

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