Não importa onde, o importante é jogar. Para o polivalente Cícero, que no domingo foi meia-atacante e hoje deve atuar como volante, tudo vai depender das decisões do técnico Adilson Batista.

“Vamos esperar para ver o que ele arruma para amanhã (hoje). Eu não posso dizer o que eu acho porque no futebol você imagina uma coisa e acaba acontecendo outra. O Adilson tem opções. Resta saber o que ele vai aprontar para amanhã (hoje). Nem a gente sabe. Estar entre os 11 é o que importa”, disse o camisa 16, que já marcou três gols, em dez partidas pelo Tricolor.

Apesar da possibilidade de atuar como segundo volante pelo lado esquerdo, ele admite que tem gostado de seu desempenho mais próximo ao gol. “Às vezes, dá vontade de jogar mais atrás. Às vezes, mais na frente. Hoje estou me sentindo mais à vontade jogando do meio para frente. Consegui fazer algumas jogadas por estar perto do gol, chutando, cabeceando. Estou gostando muito desta função. Mas ele (Adilson) sabe o que é o melhor para o time e procuro fazer o que ele pede”.




O duelo desta noite terá um gosto especial para Cícero, que foi um dos destaques do Fluminense na temporada 2006. “Fui muito feliz, lá. Foi onde passei uma das melhores fases da minha vida. Mas agora quero construir a melhor fase aqui. É uma equipe que respeito muito, tenho um carinho enorme”, avaliou ele.

Ainda jogador Wolfsburg-ALE, quando o time estreou (e venceu as cinco primeiras partidas da competição), o meia acredita que o excelente desempenho do primeiro turno pode se repetir. E, se depender de seu futebol, ele garante que já se sente em casa para ajudar o time a retomar uma boa sequência. “Pelo fato de ter começado bem, estou me sentindo mais bem readaptado. No jogo contra o Santos, senti um pouco o calor. Estava acostumado com uma temperatura mais baixa, como zero, menos cinco. Lá, na Vila, estava uns 30 graus. Querendo ou não, você sente um pouco. Mas o início foi muito bom”.