Jogadores não poderão ser inscritos em competições da CBF se não tiverem seguro pessoal de vida pago pelo clube no qual atuam. É o que propõe o projeto de lei apresentado na última terça-feira pelo senador e também presidente do Cruzeiro, Zezé Perrela (PDT-MG). A contratação obrigatória é prevista desde 1998 pela Lei Pelé, mas, segundo o parlamentar, não estaria sendo cumprida. A legislação em vigor prevê especificamente que o seguro beneficie atletas profissionais de futebol.
O texto atual da proposta de Perrela não aborda a inclusão de treinadores entre os beneficiados, mas o senador avalia que o projeto possa ser alterado. Em discurso, ele fez referência ao técnico do Vasco da Gama, Ricardo Gomes. O treinador teve um acidente vascular cerebral (AVC) durante o jogo contra o Flamengo no último domingo e está internado em estado grave.
- A tensão psicológica a que os próprios treinadores e os jogadores se submetem pode acarretar consequências nefastas na vida dessas pessoa - declarou.
De acordo com Perrela, o descumprimento à lei acontece porque a forma de seguro prevista pelo texto existia, até recentemente, apenas em seguradoras do exterior. Além disso, a fiscalização não seria eficiente, e a legislação não prevê punições a quem descumprir a regra. Pelo projeto, passaria a ser obrigação da CBF exigir dos clubes a comprovação do seguro para que sejam aceitas as inscrições dos atletas em competições.
Em discurso no plenário da Casa, o senador lembrou de episódios em que jogadores morreram em campo, como o zagueiro Serginho, do São Caetano. Em 2004, o capitão do time paulista teve uma parada cardíaca durante uma partida contra o São Paulo.
- Infelizmente, incidentes como esses já não são tão raros. Há alguns anos, no Cruzeiro, clube que presido, o jogador Diogo teve um enfarto durante os treinamentos e só foi salvo porque tínhamos um desfibrilador, não tão em moda na época, a postos. Ainda recentemente, outro jogador profissional de futebol desmaiou em campo durante uma partida do Campeonato Brasileiro. De mortes, já são três ou quatro em nossos estádios em curto tempo.
O texto atual da proposta de Perrela não aborda a inclusão de treinadores entre os beneficiados, mas o senador avalia que o projeto possa ser alterado. Em discurso, ele fez referência ao técnico do Vasco da Gama, Ricardo Gomes. O treinador teve um acidente vascular cerebral (AVC) durante o jogo contra o Flamengo no último domingo e está internado em estado grave.
- A tensão psicológica a que os próprios treinadores e os jogadores se submetem pode acarretar consequências nefastas na vida dessas pessoa - declarou.
De acordo com Perrela, o descumprimento à lei acontece porque a forma de seguro prevista pelo texto existia, até recentemente, apenas em seguradoras do exterior. Além disso, a fiscalização não seria eficiente, e a legislação não prevê punições a quem descumprir a regra. Pelo projeto, passaria a ser obrigação da CBF exigir dos clubes a comprovação do seguro para que sejam aceitas as inscrições dos atletas em competições.
Em discurso no plenário da Casa, o senador lembrou de episódios em que jogadores morreram em campo, como o zagueiro Serginho, do São Caetano. Em 2004, o capitão do time paulista teve uma parada cardíaca durante uma partida contra o São Paulo.
- Infelizmente, incidentes como esses já não são tão raros. Há alguns anos, no Cruzeiro, clube que presido, o jogador Diogo teve um enfarto durante os treinamentos e só foi salvo porque tínhamos um desfibrilador, não tão em moda na época, a postos. Ainda recentemente, outro jogador profissional de futebol desmaiou em campo durante uma partida do Campeonato Brasileiro. De mortes, já são três ou quatro em nossos estádios em curto tempo.
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