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Coadjuvante no São Paulo, Borges dá volta por cima e vira estrela no Peixe

No Morumbi, ele disputou 150 jogos, fez 54 gols, conquistou dois títulos brasileiros, mas nunca foi titular absoluto, condição que vive agora no Santos

Humberlito Borges Teixeira. Aos 30 anos, o baiano nascido em Salvador viverá presente e passado no clássico deste domingo, entre Santos e São Paulo, pela última rodada do primeiro turno do Campeonato Brasileiro. Se hoje ele é referência do ataque do Peixe, querido pela torcida e artilheiro do Campeonato Brasileiro, no Tricolor, apesar de ter sido bicampeão nacional em 2007 e 2008, sempre foi coadjuvante.

No Santos, Borges é uma das estrelas. No São Paulo, sempre foi coadjuvante. Neste domingo, ele defenderá o Peixe contra o Tricolor no clássico que será jogado na Vila (Foto: Editoria de Arte / GLOBOESPORTE.COM)
Borges iniciou sua carreira no Arapongas (PR). Começou a se destacar no Paraná, em 2005, quando marcou 19 gols em 36 partidas e acabou vendido para o Japão. Por lá ficou dois anos, até ser contratado pelo São Paulo por indicação do técnico Muricy Ramalho, que hoje o dirige na Baixada Santista. Em 150 jogos, o atacante marcou 54 gols, foi o goleador máximo em 2007 (13 gols) e 2008 (26), mas nunca teve a condição de destaque que tanto esperava.
Em 2007, se revezava com Aloísio no ataque. No ano seguinte, viu o São Paulo contratar o Imperador Adriano nos primeiros seis meses. Em 2009, a disputa foi com Washington, que chegou após ter brilhado com a camisa do Fluminense no ano anterior. Em algumas ocasiões, chegou até a externar o seu descontentamento para a imprensa. Cansado de esperar pelo que nunca conseguiu, o jogador, assim que terminou seu contrato, foi para o Grêmio, de onde se transferiu para o Santos.
No Peixe, é tudo alegria. Titular absoluto e tendo Paulo Henrique Ganso e Neymar como parceiros, Borges voltou a marcar muitos gols. Foram 12 em 15 partidas. Mesmo assim, garante não ter nenhuma mágoa do time do Morumbi.
- Foram anos felizes e de títulos no São Paulo. Deixei amigos por lá. Agora vou estar do outro lado, lutando pelo Santos. Estamos nos recuperando e uma vitória seria muito importante para esse nosso crescimento.
Do lado são-paulino, uma pessoa influente no clube na época de Borges e que trabalha no clube até hoje, mas que preferiu não se identificar, lembra que o atacante era excelente dentro das quatro linhas. Porém, faltava espírito de grupo. A cada vez que era sacado, causava muita confusão.
- Não tenho nenhuma reclamação em relação ao Borges jogador. Artilheiro, fez muitos gols e se destacou. Mas nos últimos meses de São Paulo, ele teve alguns problemas no grupo. Fico feliz de vê-lo se destacando novamente no Santos – afirmou.

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