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Com variações de peças e esquemas, Adilson segue em busca do time ideal

Para se ter uma ideia, nos últimos três jogos, o Sâo Paulo atuou no 4-4-2 contra o América-MG, 3-5-2 contra o Palmeiras e 4-3-3 diante do Ceará


A cada jogo do São Paulo na temporada 2011, o técnico Adilson Batista dá sinais que ainda não encontrou o time ideal. Nas últimas partidas, mesmo sem tempo para treinar, já que a equipe tem atuado às quartas e domingos, o comandante são-paulino tem alternado peças e esquemas táticos. Basta ver que nas 12 partidas em que ele dirigiu a equipe, em apenas duas a formação foi repetida.

O treinador chegou ao São Paulo tentando montar o esquema que fez sucesso no Cruzeiro, com três volantes no meio-campo, um homem de criação e dois de velocidade na frente, sem a presença de uma referência. Isso, claro, motivado pelas ausências de Luis Fabiano, machucado, e de Henrique e Willian José, que estavam na Seleção Brasileira sub-20.

Treinador ainda busca a formação ideal do São Paulo na temporada 2011 (Foto: Wander Roberto/VIPCOMM)

Embora tenha mudado os jogadores, essa formação tática permaneceu por apenas sete partidas, até o empate por 1 a 1 com o América-MG, em Sete Lagoas, quando, pela primeira vez, ele mandou a campo um meio de campo com dois volantes e dois armadores. Daí em diante, a mudança foi frequente. No clássico contra o Palmeiras, ele escalou o time com três zagueiros. E na vitória sobre o Ceará, o esquema foi o 4-3-3, com três volantes no meio e três atacantes. O time, porém, só deslanchou quando ele retornou à formação anterior, sacando um homem de frente para colocar um meia.

Questionado sobre o assunto na coletiva, o treinador se defendeu e disse que quando tiver tempo para trabalhar, as alterações vão cessar e o time ganhará conjunto.

- No futebol é preciso ter um tempo pra trabalhar e todos os atletas à disposição. Aí você vai colocando o jeito que gosta de jogar, vai conhecendo o atleta. Infelizmente, é uma maratona. O tempo é muito curto e a intensidade tem que ser menor para não desgastar o atleta. É claro que gostaria de estar com um número maior de vitórias, mas não tenho dúvida de que as coisas vão melhorar.

Vale lembrar que, no clássico de domingo, contra o Santos, na Vila Belmiro, a formação com três volantes deve voltar a ser utilizada, já que o atacante Fernandinho saiu machucado no primeiro tempo do jogo contra o Ceará. Neste caso, Wellington, Casemiro e Carlinhos Paraíba formariam o trio de marcação, com Cícero e Rivaldo brigando pela armação e Lucas e Dagoberto no ataque.

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