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Agora jogador de R$ 50 mi, Henrique pede respeito à personalidade

Aos 20 anos, atacante ganhou aumento e promessa de chances no time, como exigiu
Fernando Dantas/Gazeta Press

Henrique treinará no CCT da Barra Funda nesta quinta-feira pela primeira vez desde o Mundial sub-20. Mais do que o status de campeão, craque e artilheiro da competição com a seleção brasileira, assinou um novo contrato até 2016 que define sua multa rescisória para clubes do exterior em R$ 50 milhões. Valor que ele alcançou ainda nesta semana por ter voltado da Colômbia cobrando aumento e chances. Agora, pede respeito.
"Às vezes, os jogadores não têm personalidade para falar, mas têm que ter. O torcedor fica chateado por eu ir contra o clube, é um direito deles. Mas não falei nada demais. É minha casa, o clube que me formou, e eu queria ficar. Só pedi mais oportunidades", argumentou o atacante, que acompanhou do Morumbi a vitória por 3 a 0 sobre o Ceará, pela Copa Sul-americana.
O jogador não pôde entrar em campo porque Adilson Batista optou por não inscrevê-lo, assim como fez com Willian José, para ter mais zagueiros à disposição. O fato, inicialmente, irritou Henrique. Mas, horas antes do duelo com o Ceará na capital paulista, ele esteve no CCT da Barra Funda ao lado da família para assinar um novo vínculo na esperança de que tudo seja completamente resolvido.
"Agora estou mais aliviado e tranquilo. Tenho mais cinco anos de contrato com o São Paulo e quero dar muitas alegrias aos torcedores. Não tive muitas oportunidades [na equipe profissional], mas espero ter um pouco mais agora. Estou focado nisso. Vou treinar e trabalhar para buscar a melhor forma de entrar no time", falou, em discurso completamente diferente do que adotou no último domingo.
O principal astro do Mundial sub-20 se dizia sem clube, pois considerava seu antigo contrato com o Tricolor inválido, avisou que nem se reuniria mais com a diretoria e cogitou ir à Justiça para sair como o meia Oscar, hoje no Inter e que tem o mesmo Giuliano Bertolucci como empresário.
"Falei que não sabia se ficaria no São Paulo e que viria para conversar. Conversamos, entramos em um acordo e está tudo bem como sempre esteve", minimiza, agora, Henrique, na esperança de ser uma das três trocas permitidas pelo regulamento para poder atuar na Sul-americana.
"Se ele precisa de atacante, sou um atacante e tentarei ajudar a equipe quando tiver uma oportunidade", prometeu o jogador a Adilson Batista, seu fã confesso, e em tentativa de diminuir as críticas vindas das arquibancadas por sua rebeldia no fim de semana. "Sempre recebi carinho da torcida, nunca tive problema nenhum. Espero continuar assim."
A primeira oportunidade pode aparecer no domingo, diante do Santos, pelo Campeonato Brasileiro, na Vila Belmiro. Ao lado de Willian José, Henrique ficou de folga por não estar inscrito na Copa Sul-americana, mas ambos começam a trabalhar a partir desta quinta-feira no CCT da Barra Funda de olho no clássico. E o time está precisando de um centroavante

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