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Adilson credita melhora a novo posicionamento e marcação individual

O São Paulo apático no primeiro tempo, iniciado em um 4-3-3 sem ninguém centralizado para armar as jogadas, foi totalmente diferente ao retornar do intervalo e precisou de 20 minutos para fazer os três gols da vitória por 3 a 0 sobre o Ceará. Adilson Batista justifica a mudança com alteração tática e a aplicação de Piris na caça a Osvaldo.
O atacante do Ceará era a preocupação do comandante já desde o primeiro jogo, quando ele cavou a expulsão de Denilson no começo do segundo tempo da derrota do Tricolor, de virada, por 2 a 1, no Nordeste. No Morumbi, Piris foi atuar até no miolo da defesa na etapa final para não deixá-lo jogar. Conseguiu.
"Lá em Fortaleza, o Wellington e o Piris se revezariam na marcação a ele, mas ficou difícil com a expulsão e tivemos de marcar por setor. Hoje [quarta-feira], foi marcado individualmente pelo Piris, que deu liberdade para Wellington, Casemiro e Juan", comentou o treinador.


Piris passou a atuar até no miolo da defesa para perseguir Osvaldo: aplicação tática que ajudou na vitória

Na frente, o confronto foi decidido com o posicionamento de Cícero, que substituiu o machucado Fernandinho ainda no primeiro tempo, como centroavante, permitindo a Dagoberto que saísse mais da área e dando a Lucas espaço para executar suas arrancadas. Os três definiram o triunfo e a classificação na Copa Sul-americana.
"O jogo começou com correria nossa pelas características do Fernandinho, liberdade para o Lucas ser um antigo ponta e o Dagoberto solto para mostrar sua qualidade. Eu precisava pressionar para fazer o gol e forçar o adversário a sair, por isso entrei com os três", justificou o treinador, admitindo que posicionar Cícero como referência na área fez a diferença.
"Pedi para ele penetrar porque tem um bom tempo de bola. Seu gol não foi de cabeça, mas ele teve mérito no domínio para fazer o primeiro gol", lembrou, elogiando também Carlinhos Paraíba, que errou quase todos os seus passes no primeiro tempo, mas depois armou bem o time, cruzando com perfeição, inclusive, para o primeiro gol na etapa final.
"Não acho que tivemos dificuldades no primeiro tempo pela falta de um meia articulador. O adversário veio com três volantes fixos. E o Casemiro até teve suas penetrações. Mas o Carlinhos Paraíba sempre é importante taticamente. Recompõe rápido, dá opção e sai como surpresa. Foi muito bem no segundo tempo. O time foi outro, merecíamos mais gols", apontou.

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