Bruno Uvini tem apenas 20 anos, mas já tem histórias e títulos importantes em seu currículo. No último sábado, dia 20 de agosto, quando o Brasil conquistou o Mundial Sub-20 na Colômbia, o zagueiro, capitão da equipe, ergueu mais uma taça. Antes disso, Bruno Uvini era utilizado constantemente pelo então técnico Paulo César Carpegiani. Além disso, a cada atuação o zagueiro recebia elogios do goleiro Rogério Ceni. Agora, com Adílson Batista no comando, Bruno espera uma nova chance.

No ano passado, Bruno Uvini era o capitão do São Paulo que faturou a Copa São Paulo de Juniores. A boa atuação no início desta temporada rendeu ao são-paulino, já com a faixa, a disputa do Sul-Americano com a seleção Sub-20. Porém, o jogador não pôde dar a volta olímpica. Uma fratura na fíbula tirou o zagueiro das últimas partidas. No jogo final, coube ao também tricolor Casemiro erguer o troféu de campeão após a goleada sobre o Uruguai por 6 a 0, no Peru.

Maduro, o zagueiro acredita que voltou mais ambicioso, e já almeja títulos com a camisa do São Paulo, time em que quer ser titular em breve.

"Acredito que estou pronto para brigar por uma vaga no time. Tive sequência na seleção, depois da lesão, fiz sete partidas de titular e vim com confiança por ter sido campeão. O Mundial foi bom, mas acabou, vai ficar nas fotos, e temos agora que focar no São Paulo. Minha meta é ser titular porque tem excelentes zagueiros. Como disse, ser campeão é bom, vicia, queremos ser campeões, queremos ser campeões aqui, ajudando o time dentro de campo".

Quando estava servindo à Seleção Brasileira, Uvini acompanhou de longe o desespero de Adílson Batista, que tinha todos os zagueiros do elenco no Reffis e suspensos. "Foi até um pouco estranho, cheio de oportunidades aqui e eu lá olhando. Estava torcendo muito pelo São Paulo, mas mais focado na seleção. Sabiam que podiam contar comigo aqui, agora podem realmente contar comigo, essas oportunidades que estão por vim que estou focando", disse o zagueiro.

Porém, além de ter que esperar a oportunidade dada por Adílson Batista, o jogador também espera se recuperar logo de uma lesão que trouxe do Mundial. Por conta de dores no tornozelo direito, o jogador não sabe ainda se é opção para o jogo desta quarta-feira, dia 24, quando o Tricolor entra em campo pela Sul-Americana, contra o Ceará.


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"São fortes as dores, joguei três partidas no sacrifício. Não contei isso no Mundial, porque poderia ser usado como arma pelos adversários, mas o tratamento lá foi determinante junto com a raça. Deu tudo certo, estava com a adrenalina lá em cima. Superei tudo. O tratamento aqui me ajudará a cuidar rapidinho", contou.