São Paulo 1×1 Palmeiras
O Palmeiras foi superior na parte tática.
A equipe não faz campanha melhor porque está cheia de problemas técnicos.
Falta qualidade aos jogadores quando estão com a bola.
O São Paulo, dependente de Rivaldo, Fernandinho e Dagoberto na frente, e com 3 zagueiros pouco entrosados, fez o gol no único lance em que o futebol da dupla a dupla Dagol e Rivaldo apareceu.
O Palestra igualou em um lance previsível, conhecidos por todos como o mais perigoso do time.
Não há razões para elogiar o dérbi cheio de erros.
Coitada da redonda.
Escalações
São Paulo (3-5-2) – Rogério Ceni; João Filipe, Rhodolfo e Xandão; Pirís, Wellington, Carlinhos e Rivaldo; Fernandinho e Dagoberto
Palmeiras (4-5-1) – Marcos; Cicinho, Leandro Amaro, Henrique e Rivaldo; Chico, Márcio Araújo, Marcos Assunção, Patrik e Luan; Kléber
Preocupados com o sistema defensivo
Adilson e Felipão surpreenderam. Cícero e Maikon Leite iniciaram no banco.
Os treinadores preferiram reforçar os sistemas defensivos e eles foram os sacrificados.
Propostas e movimentações
Ambos os técnicos pediram marcação na saída de bola.
Os palmeirenses cumpriram o trabalho melhor.
A entrada de Chico como principal responsável pelos desarmes no meio-campo modificou o posicionamento de Márcio Araújo.
Ele ajudou Kléber, Luan e Patrik na pressão da saída de gorduchinha.
Como João Filipe, zagueiro na direita, e Xandão na esquerda não têm qualidade com a redonda, a transição sãopaulina da defesa para o ataque não funcionou.
Rhodolfo, zagueiro de sobra, os laterais Pirís e Juan, além de Wellington e Carlinhos ficaram com a missão de fazer a dita cuja chegar de maneira decente para o meia Rivaldo e os velozes atacantes.
A idéia tática de Felipão foi mais bem sucedida. O problema do Palestra foi a má qualidade individual, especialmente no passe.
Isso gerou a usual dependência dos cruzamentos e chutes de fora da área.
Rivaldo domina a bola vigiado por marcador (Foto: Miguel Schincariol)
O São Paulo perdeu o duelo tático porque Dagoberto, Fernandinho e Rivaldo, responsáveis pelo início do trabalho defensivo, não exerceram pressão similar a dos adversários.
Por outro lado, quando sobrou qualquer espaço no sistema defensivo palmeirense, Fernandinho tentou lances individuais, alguns poucos interessantes no primeiro tempo.
O mito e o santo
Rogério Ceni e Marcos, os 2 atletas de maior identificação com as torcidas que defendem, atletas vencedores, foram os destaques da etapa inicial.
Eles corrigiram os erros defensivos que permitiram os arremates em gol.
Aos 4 Luan obrigou Rogério Ceni a fazer difícil defesa. Pirís falhou na interceptação do lançamento longo.
Aos 17 e 19 minutos os volantes do Palmeiras deram espaço. Dagoberto, da entrada da área ameaçou, e depois Fernandinho, quase do mesmo lugar, obrigou São Marcos a fazer grande defesa.
Aos 26, após cobrança de escanteio, a zaga do São Paulo ficou perdida ( os 3 zagueiros não atuaram em sincronia muitas vezes ), Rogério Ceni saiu e deu rebote, de novo o sistema defensivo são-paulino titubeou e Luan, com uma das mãos no chão, caído, chutou;
Ceni outra vez salvou o anfitrião.
Exceção e belo gol
Rivaldo, responsável pela criação no São Paulo, corria bastante, se esforçava, mas não produzia nada.
Errava passes e permitia a antecipação de Chico, seu principal marcador.
Mas, aos 42, ele aproveitou a bobeira de Chico e Marcos Assunção, e tocou para Dagoberto, outro que não havia feito quase nada.
O atacante deu belo drible em Leandro Amaro e encobriu o goleiro palmeirense.
O bonito gol com a participação de quem estava sumido no clássico muito disputado e feio foi a exceção de qualidade e estética na etapa inicial.
Felipão muda
Maikon Leite voltou do intervalo no lugar de Márcio Araújo.
Felipão reconstruiu o 4-2-3-1 com o substituto, Patrik e Luan na linha de três.
Ataque x contragolpe
O Palmeiras tomou a iniciativa de atacar.
Ficou com a bola na frente e de novo insistiu nos chutes de média distância e cruzamentos.
A troca do volante pelo meia veloz deixou mais espaço para a equipe da casa contragolpear.
Todavia Dagoberto, Fernandinho e Rivaldo erraram passes simples e dribles.
Os comandados de Adilson foram inofensivos nos contra-ataques.
Merecido gol
Aos 16 Marcos Assunção cobrou falta, levantou a redonda na área, a zaga do São Paulo de novo falhou e Henrique, de costas, com os pés no chão, cabeceou sem chance de defesa para Rogério Ceni.
O Palmeiras, superior em campo, aproveitou a sua jogada forte e os equívocos defensivos do rival para chegar ao merecido empate.
Trocas inúteis
Marlos substituiu Fernandinho, nulo na etapa complementar, aos 24.
Aos 32 foi a vez de Cícero entrar no lugar de Rivaldo, também muito mal.
Adilson deveria ter feito a troca bem antes.
Aos 33 Felipão pôs João Vitor na vaga de Patrik.
A única pequena modificação tática nas mudanças foi a de Marlos, que entrou no meio para ajudar naarticulação dos lances de gol.
As outras aconteceram porque os atletas atuaram mal e pioraram por conta do cansaço.
Ninguém que saiu do banco acabou com o tédio no dérbi.
Depois do empate palmeirense, a vida dos goleiros foi tranquila.
Não aconteceu mais nada de emocionante e sobraram erros de passes.
O resultado explica bem o desempenho de São Paulo e Palmeiras na gelada tarde de domingo.
O Palmeiras foi superior na parte tática.
A equipe não faz campanha melhor porque está cheia de problemas técnicos.
Falta qualidade aos jogadores quando estão com a bola.
O São Paulo, dependente de Rivaldo, Fernandinho e Dagoberto na frente, e com 3 zagueiros pouco entrosados, fez o gol no único lance em que o futebol da dupla a dupla Dagol e Rivaldo apareceu.
O Palestra igualou em um lance previsível, conhecidos por todos como o mais perigoso do time.
Não há razões para elogiar o dérbi cheio de erros.
Coitada da redonda.
Escalações
São Paulo (3-5-2) – Rogério Ceni; João Filipe, Rhodolfo e Xandão; Pirís, Wellington, Carlinhos e Rivaldo; Fernandinho e Dagoberto
Palmeiras (4-5-1) – Marcos; Cicinho, Leandro Amaro, Henrique e Rivaldo; Chico, Márcio Araújo, Marcos Assunção, Patrik e Luan; Kléber
Preocupados com o sistema defensivo
Adilson e Felipão surpreenderam. Cícero e Maikon Leite iniciaram no banco.
Os treinadores preferiram reforçar os sistemas defensivos e eles foram os sacrificados.
Propostas e movimentações
Ambos os técnicos pediram marcação na saída de bola.
Os palmeirenses cumpriram o trabalho melhor.
A entrada de Chico como principal responsável pelos desarmes no meio-campo modificou o posicionamento de Márcio Araújo.
Ele ajudou Kléber, Luan e Patrik na pressão da saída de gorduchinha.
Como João Filipe, zagueiro na direita, e Xandão na esquerda não têm qualidade com a redonda, a transição sãopaulina da defesa para o ataque não funcionou.
Rhodolfo, zagueiro de sobra, os laterais Pirís e Juan, além de Wellington e Carlinhos ficaram com a missão de fazer a dita cuja chegar de maneira decente para o meia Rivaldo e os velozes atacantes.
A idéia tática de Felipão foi mais bem sucedida. O problema do Palestra foi a má qualidade individual, especialmente no passe.
Isso gerou a usual dependência dos cruzamentos e chutes de fora da área.
Rivaldo domina a bola vigiado por marcador (Foto: Miguel Schincariol)
O São Paulo perdeu o duelo tático porque Dagoberto, Fernandinho e Rivaldo, responsáveis pelo início do trabalho defensivo, não exerceram pressão similar a dos adversários.
Por outro lado, quando sobrou qualquer espaço no sistema defensivo palmeirense, Fernandinho tentou lances individuais, alguns poucos interessantes no primeiro tempo.
O mito e o santo
Rogério Ceni e Marcos, os 2 atletas de maior identificação com as torcidas que defendem, atletas vencedores, foram os destaques da etapa inicial.
Eles corrigiram os erros defensivos que permitiram os arremates em gol.
Aos 4 Luan obrigou Rogério Ceni a fazer difícil defesa. Pirís falhou na interceptação do lançamento longo.
Aos 17 e 19 minutos os volantes do Palmeiras deram espaço. Dagoberto, da entrada da área ameaçou, e depois Fernandinho, quase do mesmo lugar, obrigou São Marcos a fazer grande defesa.
Aos 26, após cobrança de escanteio, a zaga do São Paulo ficou perdida ( os 3 zagueiros não atuaram em sincronia muitas vezes ), Rogério Ceni saiu e deu rebote, de novo o sistema defensivo são-paulino titubeou e Luan, com uma das mãos no chão, caído, chutou;
Ceni outra vez salvou o anfitrião.
Exceção e belo gol
Rivaldo, responsável pela criação no São Paulo, corria bastante, se esforçava, mas não produzia nada.
Errava passes e permitia a antecipação de Chico, seu principal marcador.
Mas, aos 42, ele aproveitou a bobeira de Chico e Marcos Assunção, e tocou para Dagoberto, outro que não havia feito quase nada.
O atacante deu belo drible em Leandro Amaro e encobriu o goleiro palmeirense.
O bonito gol com a participação de quem estava sumido no clássico muito disputado e feio foi a exceção de qualidade e estética na etapa inicial.
Felipão muda
Maikon Leite voltou do intervalo no lugar de Márcio Araújo.
Felipão reconstruiu o 4-2-3-1 com o substituto, Patrik e Luan na linha de três.
Ataque x contragolpe
O Palmeiras tomou a iniciativa de atacar.
Ficou com a bola na frente e de novo insistiu nos chutes de média distância e cruzamentos.
A troca do volante pelo meia veloz deixou mais espaço para a equipe da casa contragolpear.
Todavia Dagoberto, Fernandinho e Rivaldo erraram passes simples e dribles.
Os comandados de Adilson foram inofensivos nos contra-ataques.
Merecido gol
Aos 16 Marcos Assunção cobrou falta, levantou a redonda na área, a zaga do São Paulo de novo falhou e Henrique, de costas, com os pés no chão, cabeceou sem chance de defesa para Rogério Ceni.
O Palmeiras, superior em campo, aproveitou a sua jogada forte e os equívocos defensivos do rival para chegar ao merecido empate.
Trocas inúteis
Marlos substituiu Fernandinho, nulo na etapa complementar, aos 24.
Aos 32 foi a vez de Cícero entrar no lugar de Rivaldo, também muito mal.
Adilson deveria ter feito a troca bem antes.
Aos 33 Felipão pôs João Vitor na vaga de Patrik.
A única pequena modificação tática nas mudanças foi a de Marlos, que entrou no meio para ajudar naarticulação dos lances de gol.
As outras aconteceram porque os atletas atuaram mal e pioraram por conta do cansaço.
Ninguém que saiu do banco acabou com o tédio no dérbi.
Depois do empate palmeirense, a vida dos goleiros foi tranquila.
Não aconteceu mais nada de emocionante e sobraram erros de passes.
O resultado explica bem o desempenho de São Paulo e Palmeiras na gelada tarde de domingo.
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