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São Paulo e Palmeiras: justiça foi feita

O conceito de “justiça” nem sempre é aplicável ao futebol, um esporte tão apaixonante quanto, em muitas vezes, imprevisível. Mas há casos em que, como se fosse uma equação matemática, uma partida fica bem dividida entre os dois times e, com um empate, a tal justiça é feita.


Fernandinho dispara com a bola e tem a companhia de Marcos Assunção (Foto: Miguel Schincariol)

Foi o caso do clássico de ontem no Morumbi. O 1 a 1 estampado no placar eletrônico da casa são-paulina fez jus ao que se viu das duas equipes.
O São Paulo ficou com o primeiro tempo sob seu domínio. Aproveitou-se disso e saiu na frente. O Palmeiras deu o troco na etapa final e também marcou. Tudo igual.
Alguns detalhes, no entanto, foram preponderantes para que a disputa terminasse igual – e tenha registrado os dois times com atuações tão equivalentes.
O primeiro deles é que tanto um quanto o outro se ressentiram das ausências daqueles que poderiam fazer a diferença, o imprevisível. Lucas e Valdivia, mesmo longe de suas melhores performances, fizeram falta.
O menino são-paulino caberia perfeitamente na proposta que o jogo desenhou, com o Tricolor apoiado em jogadores rápidos no ataque, mas sem ninguém para dividir com Rivaldo a tarefa de confundir a marcação do adversário alviverde e abrir os espaços tão bem preenchidos por uma defesa confortavelmente pouco incomodada, como foi a palmeirense.
Já o chileno teria sido o toque de refinamento no passe certeiro que o Palmeiras precisava para chegar a um eventual segundo gol, quando passou a dominar a partida.
Os técnicos também tiveram a sua parcela de colaboração para fazer do 1 a 1 um resultado justo para o encontro no Morumbi.
Adílson Batista, com a surpresa que armou. Felipão, com a mudança feita na etapa final.
O técnico do São Paulo escalou o time num 3-5-2, esquema que por anos foi o preferido no clube, mas que estava meio esquecido por lá.
O desenho tático deu ao time uma maioria no meio de campo, e proporcionou no primeiro tempo que os jogadores do setor pudessem atuar soltos, se revezando na marcação – até Wellington apareceu algumas vezes na intermediária para iniciar jogadas de ataque.
O gol de Dagoberto foi fruto dessa movimentação, que fez a bola chegar a Rivaldo – e dele para o atacante. Daí Dagol transformou o lance num daqueles que se tornam inesquecíveis. Um golaço em cima de um goleiraço como Marcos – que pode ter feito seu último jogo no Morumbi.
A etapa final teve um de seus lances mais importantes antes mesmo de a bola rolar. Foi quando Felipão tirou Márcio Araújo, recuou Luan para o meio de campo e colocou Maikon Leite na partida.
A atuação do ex-santista baixinho não foi individualmente adequada para se destacar. Mas com ele em campo, Kleber deixou de ficar isolado no meio do trio de zagueiros do São Paulo. Com Maikon na partida, o rival precisou designar um de seus defensores para acompanhá-lo pela lateral, já que Juan, como ala, não conseguia marcá-lo.
Nesse cenário, Kleber ganhou o espaço que precisava para subir de produção e criar mais.
O gol de empate, no entanto, nasceu de uma jogada que já virou tradicional para o Palmeiras: falta, Marcos Assunção na cobrança, bola na área do rival e comemoração do Palmeiras.
Desta vez, foi Henrique que aproveitou a bola com veneno na área e a desatenção da zaga do São Paulo.
Depois do 1 a 1, o Verdão até que mereceu chegar ao segundo gol. O São Paulo morreu, murchou. Parecia entregue e contando os minutos para o jogo acabar empatado.
No fim, vaias da torcida.
De fato, não foi um clássico de tirar o fôlego, encher os olhos, mas que justo, isso foi.

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