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O clássico dos estressados

Em momentos igualmente instáveis, desfalcados e no início de semana decisiva, São Paulo e Palmeiras jogam no Morumbi cercados de tensão

São Paulo e Palmeiras fazem hoje o clássico dos estressados. E um deles pode deixar o Morumbi com a cabeça ainda mais quente.

O jogo, válido pela penúltima rodada do primeiro turno do Brasileiro, antecede uma sequência decisiva -e mortal- para ambos.



O problema é que poucos fatores conspiram para que São Paulo e Palmeiras façam hoje um jogo empolgante.

As campanhas não têm ajudado. O Palmeiras não vence há cinco jogos. E a torcida são-paulina se irrita com a falta de sequência do time, que tem tropeçado em casa.

Para piorar, os dois principais jogadores de cada time, Lucas e Valdivia, suspensos, não estarão em campo.

Cada clube jogará no meio de semana pela Sul-Americana. E precisam vencer: o São Paulo perdeu do Ceará por 2 a 1 no jogo de ida, e o Palmeiras caiu ante o Vasco por 2 a 0. E, dias depois, farão novos clássicos: Santos x São Paulo e Palmeiras x Corinthians.

Os rivais alvinegros, aliás, vivem dias mais tranquilos do que São Paulo e Palmeiras.

Para começar, nesta 18ª rodada, eles conseguiram fugir de clássicos estaduais. Enquanto São Paulo e Palmeiras se pegam em campo, os corintianos enfrentariam ontem o Figueirense, e o Santos jogará contra o Bahia hoje.

O Corinthians é o líder do Nacional e vive em paz, apesar de tropeços recentes. O Santos, mesmo na zona do rebaixamento, aparentemente está mais preocupado em cumprir tabela e só pensa no Mundial de Clubes do Japão.

Mas o estresse de São Paulo e Palmeiras vai além.

São os dois times paulistas que mais receberam cartões amarelos -juntos, são 84 advertências. Corinthians e Santos levaram 65 amarelos.

Fora de campo, a tensão parece maior do lado verde.

O clube, além do jejum de vitórias e da falta de gols de seus atacantes, passou os últimos dias assistindo a um embate entre Luiz Felipe Scolari e o cartola Roberto Frizzo.

Mas a torcida são-paulina também tem vivido tempos de nervos com o técnico Adilson Batista, que ainda não convenceu e, pior, chegou ao Morumbi já contestado.

Por conta de todos esses fatores, o principal temor dos cartolas é de que esse seja um clássico esvaziado.

Até anteontem, apenas 15 mil bilhetes haviam sido vendidos para a partida.

Para os técnicos, a velha máxima: clássico é clássico.

"Eu sempre falo que são os mesmos três pontos de qualquer outro jogo, mas vencer um clássico, contra um adversário desse quilate, ajuda a levantar o moral da equipe, a ter mais personalidade", disse o técnico do Palmeiras.

O colega são-paulino valoriza o duelo. Jogo esvaziado? "Não vejo assim. Vejo que nós estamos tentando alcançar o líder. Concordo que a gente andou vacilando, desperdiçando pontos. Espero que o torcedor compreenda, ajude, incentive", afirmou Adilson.

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