A história mostra que o estádio do Morumbi funciona como um ponto forte do São Paulo. Porém, em 2011, o Cícero Pompeu de Toledo não tem sido tão decisivo. Até agora, no Campeonato Brasileiro, o time tem apenas a sétima melhor campanha como mandante, com 58,1% de aproveitamento, fruto de quatro vitórias, dois empates e duas derrotas. Se forem levados em consideração os clássicos, o time não sabe o que é triunfar em casa desde 17 de outubro do ano passado quando, comandado por Paulo César Carpegiani, venceu o Santos por 4 a 3, em um jogo eletrizante. (Relembre os gols dessa partida no vídeo ao lado)
De lá para cá, o São Paulo enfrentou três vezes seus principais rivais. E não venceu. No dia 7 de novembro de 2010, pelo Campeonato Brasileiro, perdeu para o Corinthians por 2 a 0. Em 27 de fevereiro de 2011, houve empate por 1 a 1 com o Palmeiras, pelo Campeonato Paulista. Para fechar, no dia 30 de abril, caiu em casa diante do Santos por 2 a 0, em duelo válido pela semifinal do estadual. A única vitória foi registrada no dia 27 de março, contra o Corinthians, na Arena Barueri, mesmo palco da derrota para o Santos no dia 30 de janeiro.
Xandão diz que uma vitória trará tranquilidade para o jogo contra o Ceará (Foto: Luiz Pires / VIPCOMM)
Além da situação na tabela, o time sabe que precisa da vitória por uma simples questão: confiança. Os jogadores acreditam que, se embalar dentro de casa, a equipe tem tudo para brigar pelo título brasileiro, já que fora de casa possui a melhor campanha da competição, com 74% de aproveitamento dos pontos (seis vitórias, um empate e duas derrotas em nove partidas disputadas).
- Dentro de casa temos que fazer valer o mando. Uma vitória diante do Palmeiras dará confiança ao time e principalmente, ao torcedor, que irá nos apoiar muito na partida de quarta, contra o Ceará, pela Copa Sul-Americana – lembrou Xandão.
Um fator que anima muito os tricolores para a partida deste domingo é que o São Paulo não perde em casa para o rival desde 2002. Após o último tropeço, foram realizadas 17 partidas, com 11 vitórias e seis empates. Já é o maior tabu registrado no confronto.
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