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Artilheiros por necessidade, Kleber e Dagoberto viram esperança no clássico

Kleber e Dagoberto nunca tiveram como característica o posicionamento centralizado na área. Ambos se destacaram na carreira pelas jogadas pelos lados do campo, servindo a um centroavante de ofício. Porém, por necessidade de Palmeiras e São Paulo, os dois mudaram de estilo nesta temporada.
Enquanto Luiz Felipe Scolari tem dificuldade em encontrar um goleador nato para o Verdão, o Gladiador se firmou como referência ofensiva, mas amarga agora seu pior jejum de 2011. Já Dagoberto era apontado como o parceiro ideal para fazer assistências a Luis Fabiano, o que ficou inviável pelos problemas clínicos do camisa 9 são-paulino.
Com isso, os dois carregam a responsabilidade de gols no clássico deste domingo, às 16 horas (de Brasília), no estádio do Morumbi. A missão deles é recolocar seus respectivos times no caminho das vitórias neste Campeonato Brasileiro.

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Formado nas categorias de base do rival São Paulo, Kleber é o artilheiro do Palmeiras no ano, com 16 gols. No entanto, o jogador atravessa uma má fase e não balança as redes desde o dia 19 de junho, amargando nove partidas em branco.
No decorrer desta série negativa, Felipão saiu em defesa do Gladiador, reconhecendo que o atleta não tem como função ser centralizado na área. "O Kleber nunca foi o maior goleador das equipes em que jogou, mas sempre foi muito participativo, fazendo os gols normais e ajudando a equipe em todos os momentos", pondera.
Para ajudar o atacante a desencantar, o técnico até o recolocou em sua posição de origem, pelos lados do campo, escalando Dinei mais presente na área. Porém, ainda no começo do empate com o Bahia, Dinei sofreu uma lesão muscular, e Kleber foi obrigado a voltar a ser referência.
Do outro lado, Dagoberto não se destaca apenas por já ter feito 17 gols no ano, mas também pelas 14 assistências. Líder nos dois quesitos do São Paulo, o camisa 25 avisa que está pensando sempre em colaborar de alguma forma para a equipe.
"Tenho meu valor e sei disso. Eu me empenho dentro de campo. Sei da minha qualidade e procuro ajudar da melhor forma. Quando não faço os gols, procuro deixar meus companheiros bem colocados para marcar. As coisas estão acontecendo de uma forma muito bacana", festeja.
Porém, o atacante sabe que precisa voltar a balançar as redes, pois passou em branco nas duas partidas passadas em que esteve em campo. Já Kleber, mesmo em jejum, tem todo o respeito do técnico são-paulino, Adilson Batista.
O treinador dirigiu o Gladiador no Cruzeiro e se lembra do perigo que o atacante representa para rivais. "O Kléber era muito bom em clássicos. É um menino que gosto, respeito. É muito importante e extremamente profissional. Só me deu prazer trabalhar com ele no Cruzeiro, só me ajudou", encerrou.

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