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Adilson apressa funcionários do Reffis para ter zagueiro em Minas


Adilson Batista começa a semana sem nenhum zagueiro à disposição para enfrentar o América-MG, na quinta-feira. Com a classificação da seleção brasileira para a semifinal do Mundial sub-20, Bruno Uvini será desfalque também no domingo, contra o Palmeiras - disputará, ao menos, a decisão do terceiro lugar no torneio na Colômbia. Sem alternativas, o treinador é obrigado a pedir mais agilidade a quem trata dos contundidos.

"Precisamos recuperar essa turma. O Reffis [núcleo de Reabilitação Esportiva, Fisioterápica e Fisiológica do clube, no CCT] tem profissionais competentes e vamos acelerar para tê-los de volta. Eles estão em tratamento intensivo para que consigamos utilizá-los em Minas Gerais", afirmou o treinador, já ciente de que não poderá contar com João Filipe, que foi contratado já com um cartão amarelo recebido no Botafogo e está suspenso porque levou o terceiro no sábado.



O quadro é preocupante. Rhodolfo ficou fora do último jogo por conta de edema na coxa esquerda, Xandão está vetado há duas semanas por contratura na coxa esquerda e Luiz Eduardo fraturou a mão esquerda há 12 dias. O volante Rodrigo Caio, que poderia ser improvisado, ainda se recupera de lesão em ligamento do joelho esquerdo e Denilson, outra opção, fará exame nesta segunda-feira para saber a gravidade das dores na coxa esquerda que o impediram de terminar o duelo contra o Atlético-PR, no fim de semana.

Se nenhum deles estiver liberado para o confronto em Minas Gerais, Adilson deve ser obrigado a deslocar o lateral direito Piris, de 1,74m, para o miolo da defesa para ser parceiro do já improvisado volante Zé Vitor. O meio-campista de origem, que foi zagueiro pela primeira vez entre os profissionais no último jogo, admite as dificuldades.

"Mas está sendo boa a experiência. Falta um pouquinho de posicionamento para mim, mas o João [Filipe] e o Rogério [Ceni] me ajudaram muito, conversando", contou Zé Vitor, que conta ainda com os gestos, gritos e movimentações de Adilson de pé em frente ao banco durante a partida. "Meu jeito de trabalhar é assim. O Zé Vitor é bem obediente e nos ajudou", elogiou.

Apesar de tantos problemas, o técnico evita reproduzir as críticas da torcida ao antigo preparador físico Riva Carli, tido como culpado por "pegar pesado" nos treinos. "Não é só o São Paulo, isso acontece também com outras agremiações. Há muitos com jogadores fora. E a razão é simples: já temos 30 dias de férias, mas faltam 30 dias de preparação, campeonatos estaduais com um número menor de partidas...", apontou.

Outra solução - Além de zagueiros, o Tricolor também tem demonstrado sentir falta de um centroavante. E só deve ter um na próxima semana, já que Henrique e Willian José, assim como o defensor Bruno Uvini e o volante Casemiro, ficarão até o fim de semana na Colômbia, na disputa do Mundial sub-20.

Uma alternativa seria Luis Fabiano, mas Adilson, ao contrário do que faz em relação aos atletas do setor defensivo, nem cogita acelerar o processo de recuperação do astro que já passou por duas cirurgias desde que foi contratado, em março, e ainda nem estreou. "Tenho um camisa 9 no departamento médico. É um atleta que vai se recuperar em tempo hábil e daqui a pouco estará conosco para ajudar. Mas tudo será feito em etapas", avisou.

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