Adilson Batista não se incomoda com críticas da torcida
Foto: Fernando Borges/Terra
O São Paulo conseguiu vencer seu último jogo no Morumbi, mas os 3 a 0 sobre o Bahia na quinta-feira não tiraram a sensação de débito com a torcida. A delegação deixou a capital paulista com a missão de convencer fora de casa para ter um público numeroso e motivado no próximo sábado, contra o Atlético-PR. Neste último domingo, a equipe tricolor bateu o Avaí, fora de casa, e precisa completar a tarefa contra o Ceará, pela Copa Sul-americana, nesta quarta-feira.
"É sempre importante e gostoso ter o estádio cheio. Entendo que, com jogo de quarta-feira e domingo, às vezes fica salgado para os torcedores. Mas, com bons jogos contra Avaí e Ceará, espero que eles nos apoiem no sábado, contra o Atlético-PR", apostou Adilson Batista, que já sentiu a fidelidade e, ao mesmo tempo, a cobrança da equipe tricolor de perto.
Em sua estreia, 23.487 pagaram para ver o duelo com o Atlético-GO e boa parte vaiou o empate por 2 a 2. No compromisso seguinte como mandante, nova demonstração de reprovação de uma porção dos 23.369 que adquiriram ingressos para ver a derrota por 2 a 0 para o Vasco.
Como prova da frustração dos são-paulinos, 11.265 torcedores, número bem inferior ao das duas partidas anteriores, gastaram dinheiro para acompanhar o triunfo diante do Bahia no Morumbi, o primeiro da equipe como mandante sob o comando de Adilson Batista. E houve quem vaiasse quando o São Paulo entrou em campo.
O treinador, entretanto, não percebe nenhum problema pessoal. "Todos fomos vaiados por perdermos do Vasco e empatarmos com o Atlético-GO. É cultural, não é para A, B ou C", relatou o comandante, que aparenta menos indignação do que alguns atletas pela contestação ao rendimento no estádio.
"Jogar dentro de casa ajuda bastante. Mas temos que fazer a nossa parte com o futebol e trazer a torcida para o nosso lado. Saímos vaiados ontra o Vasco, e isso não pode acontecer", declarou Lucas, já com a solução para que os jogadores voltem a encantar seus fãs.
"Precisamos mostrar vontade, que queremos vencer, para ter a torcida apoiando", comentou o meia-atacante, que participou da vitória por 2 a 1 sobre o Avaí no último domingo, em Florianópolis, mas não está em Fortaleza com o elenco para disputar a estreia são-paulina na Copa Sul-americana, diante do Ceará, porque defenderá a Seleção Brasileira nesta quarta-feira, em Stuttgart, no amistoso contra a Alemanha.
VEJA TAMBÉM
- Veja como deve ser a escalação do Tricolor contra o Palmeiras
- Calleri elogia elenco do São Paulo por adotar filosofia de Zubeldía
- Tricolor escalado para o jogo contra o Barcelona-EQU