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Adílson vence a primeira em casa

São Paulo 3 x 0 Bahia - A recepção a Adílson Batista foi fria no gelado Morumbi. A torcida não esboçou qualquer reação quando o nome do treinador apareceu no placar eletrônico e, logo depois, foi anunciado pelo alto-falante. A desconfiança era enorme após um empate e uma derrota em casa.
Mas, em campo, o time, desta vez, fez o técnico e, automaticamente, o torcedor sorrir. Não foi uma atuação brilhante, daquelas que você vai para casa comentando cada jogada, mas o São Paulo foi muito mais eficiente do que nos últimos jogos ofensivamente e defensivamente e venceu o Bahia por 3 a 0.
Adílson pôde, enfim, sentir o gostinho de como é deixar o Morumbi sob aplausos. As vaias, desta vez, não ecoaram. A vitória que ele prometera ao torcedor estava consumada.
Improviso
O que era uma simples bolada sofrida no treino de quarta-feira virou uma fratura na mão esquerda, e o zagueiro Luiz Eduardo deu lugar ao improvisado volante Rodrigo Caio, já que, com Xandão também lesionado e Bruno Uvini na Seleção Sub-20, o treinador não dispõe de um outro zagueiro no elenco.
Como desgraça pouca é bobagem, o garoto de 17 anos sentiu uma lesão no joelho esquerdo antes dos 15 minutos. Ele saiu duas vezes para ser atendido pelos médicos, mas quis continuar no jogo e, mesmo mancando, não perdia uma jogada.
O que não funcionava conforme Adílson queria era o setor ofensivo. O Bahia não oferecia muita resistência, mas o São Paulo não conseguia chegar muito próximo da área. O jeito era chutar de longe. Primeiro foi Lucas. Depois Dagoberto.
O Tricolor, diferentemente do que aconteceu contra o Vasco, ao menos, não jogava apenas pela direita. Com o retorno de Juan, o time descia também pela esquerda. E foi em uma jogada individual do lateral que o placar foi inaugurado no Morumbi.
Juan sofreu falta de Diones na entrada da área. Rogério Ceni bateu e Fahel desviou o chute com o braço: pênalti. O próprio goleiro foi lá e bateu no ângulo, indefensável. Foi o centésimo gol pela Fifa, que não considera dois marcados em amistosos.
O gol encheu o torcedor de esperança. E o time correspondeu. O Bahia especulou no ataque e levou o segundo em um contragolpe. Dagoberto roubou de Ávine, disparou em velocidade e com um lindo toque encobriu Marcelo Lomba.
Rogério Ceni fez questão de ir abraçar Rodrigo Caio para passar ainda mais confiança ao garoto. Os companheiros que não foram comemorar com Dagoberto também cercaram o garoto.


vipcomm

Perdendo por 2 a 0, o técnico René Simões se viu sem opção e voltou para o segundo tempo mais ofensivo, com o meia Ricardinho no lugar do volante Diones. A ousadia custou caro. Lucas roubou bola de Titi e fez o terceiro logo aos 5 minutos.
Piris foi expulso pouco depois do terceiro gol. Mas, apesar de o Bahia pressionar, fazendo com que Rogério Ceni trabalhasse, não houve pane como nos últimos jogos, e o Tricolor segurou o resultado, não sofrendo gols pela primeira vez com Adílson.

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