O técnico Adilson Batista lamentou demais a oportunidade perdida de se aproximar do líder Corinthians na tabela do Campeonato Brasileiro. Neste domingo, o São Paulo poderia somar os mesmos 28 pontos do Timão se tivesse vencido o Vasco, no Morumbi. Após a derrota por 2 a 0 para os cariocas, Adilson reconheceu a eficiência do rival, mas lembrou o domínio tricolor no primeiro tempo e reclamou um pênalti quando Dagoberto teria sido derrubado na área.
- Estávamos bem posicionados e criamos muitas situações no primeiro tempo, mas tivemos a infelicidade de um pênalti claro, não marcado, que poderia mudar a história do jogo. O Rogério nem trabalhou no primeiro tempo. E no momento em que conseguíamos controlar melhor o adversário, o Vasco fez o primeiro gol. Aí tomamos o segundo no fim do jogo. Lamento porque o objetivo era encostar no líder, fizemos por merecer - disse o técnico.
Na saída dos vestiários, o próprio Dagoberto mostrou indignação com o pênalti sofrido. Na jogada, o atacante partiu em velocidade para dentro da área e tocou na bola antes de ser derrubado pelo zagueiro Anderson Martins.
- Eu avisei o árbitro que eu tinha tocado na bola antes e fui calçado. Mas acontece, fazer o quê? Era um lance que poderia ter feito a gente abrir o placar, e jogar com vantagem fica mais fácil. Mas agora não adianta reclamar mais - ressaltou Dagoberto.
No fim do jogo, os mais de 23 mil torcedores no Morumbi vaiaram a equipe, que teve atuação muito abaixo da média - ainda mais depois da vitória de 4 a 3 sobre o Coritiba, na quarta-feira, na capital paranaense. Ainda em início de trabalho no São Paulo, Adilson pede tranquilidade para o Tricolor reagir rapidamente.
- O torcedor quer vencer, e nós apoiamos isso. Tivemos 23 mil pessoas, bom público. Poderíamos ter decidido no primeiro tempo, mas não conseguimos. Por isso, acabamos sendo cobrados - explicou Adilson Batista.
O São Paulo volta a campo na próxima quinta-feira, às 21h, contra o Bahia, novamente no Morumbi. Adilson não sabe se poderá contar com o zagueiro Xandão, que deixou o jogo ainda no primeiro tempo com uma fisgada na coxa direita. Ele passará por exames nesta segunda-feira, mas o médico José Sanchez diz que ele está praticamente fora.
- Ele só joga se o exame não detectar absolutamente nada. Qualquer coisa mínima já é impossível de ser recuperada até quinta - disse o médico.
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