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Cirúrgico, Vasco bate São Paulo e entra na briga pela ponta da tabela

Em dois contra-ataques, time carioca faz 2 a 0 e fica a quatro pontos do líder Corinthians. Com mais um tropeço em casa, Tricolor sai vaiado




Foi a eficiência que levou o Vasco ao título da Copa do Brasil. O time de Ricardo Gomes não precisa jogar bonito para dar trabalho e vencer, a exemplo do que fez neste domingo, pela 13? rodada do Campeonato Brasileiro. Dentro do Morumbi, o time carioca só precisou de um contra-ataque para abrir o placar e de outro para derrotar de vez o São Paulo: 2 a 0, que aproxima o Vasco dos líderes da competição e ainda impede o avanço de um rival direto na briga pelo título. Mais eficiente do que isso, impossível.

No reencontro com seu ex-clube, Ricardo Gomes conseguiu anular as principais peças do São Paulo (leia-se Lucas e Rivaldo) e viu Diego Souza brilhar na única chance que teve, com o passe perfeito para Eder Luis. O resultado leva o Vasco aos 24 pontos, a quatro do líder Corinthians. A dobradinha de títulos nacionais é um sonho que pode ser alcançado.

Do outro lado, o São Paulo só brilhou no começo do jogo. Depois, faltou imaginação para furar a marcação rival e tentar o empate. O torcedor saiu frustrado com o segundo tropeço seguido no Morumbi e vaiou muito a equipe – há duas rodadas, o Tricolor só empatou com o Atlético-GO. Ainda com 25 pontos, o time de Adilson Batista perde a vice-liderança para o Flamengo e termina a rodada em terceiro, empatado em pontos com o Palmeiras. Pelo menos, a diferença para o Corinthians segue a mesma: três pontos.

Na próxima rodada, o São Paulo tentará a reabilitação contra o Bahia, na quinta-feira, às 21h, novamente no Morumbi. Na quarta-feira, o Vasco receberá o Santos em São Januário, às 21h50m.



Ataque x defesa

O técnico Ricardo Gomes sabia dos perigos que o Vasco enfrentaria no Morumbi. Por isso, deixou o ídolo Felipe no banco de reservas e reforçou a marcação no meio-campo com Jumar, que ficaria encarregado de marcar Lucas. No entanto, o vascaíno não conseguiu frear o ímpeto do meia, principal válvula de escape do ataque são-paulino.

Com o zagueiro Luiz Eduardo improvisado na lateral esquerda, o técnico Adilson Batista liberou o paraguaio Piris para atacar muito pela direita. Ao lado de Lucas, o estreante infernizou o Vasco por aquele setor. Com personalidade, o novo lateral-direito do São Paulo foi bastante solicitado e criou as melhores jogadas. Ele e Lucas tiveram uma boa chance cada, mas ambos pararam em Fernando Prass. O volume ofensivo fez o Tricolor mandar no jogo em seus primeiros 20, 25 minutos, e promover um verdadeiro duelo de ataque contra defesa.

Depois disso, o Vasco cresceu e se lançou. Em sua partida de número 300 pelo Vasco, com direito a camisa comemorativa, Juninho foi vigiado de perto por Wellington durante boa parte do primeiro tempo. Quando se descuidou, o ídolo vascaíno começou a levar perigo em cruzamentos e passes mais açucarados. Mesmo assim, Rogério Ceni teve pouco trabalho com o ataque rival.

Em 45 minutos aparentemente tranquilos, a arbitragem do catarinense Paulo Henrique Bezerra destoou. Em lance capital, ele não marcou pênalti de Anderson Martins em Dagoberto – em uma jogada muito rápida, o atacante são-paulino invadiu a área e foi derrubado. Foi Dagoberto que tocou por último na bola, antes de ser calçado pelo adversário. Confuso, o árbitro também deixou de marcar algumas faltas para os dois times.

Vascão cirúrgico

O São Paulo começou o segundo tempo no “abafa”, colocando até oito homens no campo de ataque para abrir logo o placar e resolver o jogo. Já sem Juninho, mas com Felipe, o Vasco teve maturidade suficiente para administrar a tentativa de pressão e matar o jogo de forma cirúrgica, em um contra-ataque perfeito.

Logo aos 7 minutos, ironia ou não, foi Lucas quem perdeu a bola que originou a jogada perfeita pedida por Ricardo Gomes. A transição foi rápida para o ataque, e Diego Souza, em um toque, colocou Eder Luis na cara do gol. Nas costas de Henrique Miranda, o atacante soltou a bomba e a bola ainda beijou a trave antes de entrar: 1 a 0, o gol da eficiência cruz-maltina.

Adilson Batista agiu rapidamente e colocou Marlos na vaga de Piris, deslocando Jean para a lateral direita. Natural que o Tricolor ganhasse volume lá na frente, mas não significa que as chances foram criadas. Lucas caiu demais de rendimento, e Rivaldo teve atuação apagada, bem abaixo de suas apresentações recentes. Sem a inspiração da dupla, o que se viu foi um time que ciscava, ciscava, mas não levava perigo a Fernando Prass. Aí, ficou fácil demais: em tabelinha com Jumar, Felipe chutou colocado e fez o segundo do Vasco, já no minuto final.

Sem força para reagir, o ânimo só veio de Florianópolis, onde o líder e rival Corinthians enfrentava o Avaí. Sem ter muito o que comemorar, a torcida que foi ao Morumbi explodiu com os três gols da equipe catarinense na vitória por 3 a 2. Dos males, o menor: a distância para a ponta da tabela continua a mesma do início da rodada. Enquanto isso, o Vasco vai chegando. A dobradinha Copa do Brasil/Brasileirão vai tomando contornos de realidade.

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