Rivaldo (Foto: Edson Lopes Jr)

As últimas semanas de Rivaldo no São Paulo podem ser consideradas uma vitória individual. Após mais de quatro meses sem uma sequência como titular na equipe, o meia chega ao seu quinto jogo consecutivo neste domingo, contra o Vasco, às 16h, no Morumbi (com transmissão em tempo real no LANCENET), e o mais importante, esbanjando felicidade.



Com a saída de Paulo César Carpegiani, o pentacampeão mundial passou a ser peça-chave da equipe, mostrando que realmente tinha chances de estar entre os 11.

– Quando jogo, sempre estou feliz. Minha tristeza era por não estar em campo. Eu era feliz nos treinamentos e com os meus companheiros. Sou uma pessoa feliz, mas naquele momento não estava por inteiro. Sou um cara que gosto de jogar futebol – disse o camisa 10 em entrevista ao LANCENET!

Mais do que um mero titular aos 39 anos de idade, Rivaldo tem mostrado fôlego durante as partidas. Prova da sua importância é que, desde que virou titular, o São Paulo ainda não perdeu. Foi um tento marcado e participação em jogadas de gols nos quatro confrontos.

– Por eu ser um camisa 10, por estar próximo do gol, acho que tenho essa oportunidade de participar destes momentos bons e de alegria. Quero continuar participando e fazendo meus gols. Isso é o que me dá tranquilidade para seguir jogando.

Além da ótima contribuição dentro de campo, o camisa 10 ganha seguidos elogios dos companheiros de clube, principalmente dos mais jovens, que dizem se espelhar no ídolo. Durante a semana, foi a vez de Adilson Batista se render à boa fase do jogador, garantindo que o tem como um dos seus homens de confiança dentro do elenco são-paulino.

Provando a cada dia ter muito gás pela frente, o meia tem, desta vez, um adversário direto na briga pelo Brasileirão. São quatro pontos à frente dos cariocas na tabela. Na memória de Rivaldo, o Vasco traz boas lembranças. Perguntado sobre o rival, o meia não hesitou ao se recordar de um golaço que marcou no Brasileirão de 1994, jogando pelo Palmeiras no Palestra Itália.

– Difícil me lembrar a data e o placar. Mas me lembro muito bem que fiz um belo gol contra o Vasco. Depois de uma ótima jogada de Edmundo, cortei um zagueiro e Carlos Germano juntos. Foi um gol muito bonito – contou o jogador.

Feliz da vida e com fôlego em dia, Rivaldo quer seguir fazendo alegria dos são-paulinos e, quem sabe, deixar sua marca outra vez no Vasco.

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Como é se firmar na equipe depois de um tempo como reserva?
Hoje estou feliz e me sentindo bem. Estou tendo minhas chances. Agradeço muito a confiança, primeiro a de Milton Cruz e agora a de Adilson Batista. Estão me colocando em campo e isso está sendo importante para mim.

Já se sente bem em campo? Ganhou o ritmo de jogo que é preciso?
A cada jogo estou melhorando. Fazia muito tempo eu não jogava como titular. Mas é esse o caminho: depois de cinco ou seis jogos as coisas melhoram. A cada vez que jogo me sinto ainda melhor.

Essas quatro partidas foram suficientes para você se entrosar?
Estou me entrosando aos poucos com os companheiros. Você acaba sempre treinando no time reserva e acaba não conhecendo os titulares dentro de campo. Estou tendo a chance de jogar com estes jogadores agora. O negócio é dar continuidade, para poder melhorar cada vez mais durante os jogos.

O que achou do treinador lhe considerar um homem de confiança?
Fico feliz ao ouvir isso dele. Sempre procuro ajudar o treinador e os outros jogadores. Ele me conhece como jogador, sabe do meu currículo na carreira e sabe quem eu sou.

Já se acostumou com a correria da molecada em campo?
É importante ter os jovens. Tenho experiência e eles têm muito talento. Muitos deles vão fazer história aqui no São Paulo.