Rhodolfo é uma das armas para derrubar o Coxa (Foto: Miguel Schincariol)
Todo técnico ex-jogador costuma dizer que, se pudesse, entraria em campo para defender sua equipe. Adilson Batista endossa a lista, mas, em compensação, pode contar com um atleta feito à sua imagem e semelhança.
Zagueiro assim como foi o chefe, Rhodolfo é uma das esperanças do Tricolor para bater o Coritiba hoje, às 21h50, no Couto Pereira e seguir na ponta de cima da tabela do Brasileirão.
Além de ter sido o autor do primeiro gol da era Adilson no São Paulo, o camisa 4, em pouco tempo, já conta com a confiança do comandante. Com os ensinamentos de quem foi mestre na posição, ele poder decidir na frente e não deixar os erros do último jogo se repetirem.
– Para mim, é muito bom ele ter sido zagueiro. No treino de segunda-feira, conversou bastante comigo, mostrou como gosta que joga, como marca dentro da área e isso ajuda bastante a gente – disse Rhodolfo, em entrevista exclusiva ao LANCENET!, após o treino desta última terça-feira.
Além das semelhanças com Adilson, Rhodolfo pode ser o técnico em campo por conhecer muito bem o rival de hoje. Afinal, foram quase nove anos no Atlético-PR, principal rival do Coxa. Será a primeira vez que o defensor voltará a atuar em solo paranaense após ser contratado pelo Tricolor e ele sabe bem o que fazer para vencer.
– Conheço bem o Coritiba e o Couto Pereira. Eles sempre enchem o estádio, a torcida apoia bastante. A gente tem de se impor, o São Paulo é grande – apontou Rhodolfo.
Este ano, o camisa 4 já balançou a rede quatro vezes pelo São Paulo, todas de cabeça, como no último sábado, em que escorou cruzamento de Dagoberto e abriu o placar contra o Atlético-GO. No entanto, o tento não foi suficiente e, após erros defensivos, o time cedeu o empate. Situação que não pode se repetir.
– Erramos em duas situações que não podíamos. Foi uma falta de atenção de todos. A gente está treinando e não podemos mais tomar esses gols no campeonato – avaliou.
Hoje, contra um rival e palco conhecidos, Rhodolfo pode fazer diferente. Para isso, o espelho é o chefe.
– Como eu, ele sabia sair jogando. Já ouvi comentários de que jogava como jogo. Fico feliz com isso.
Hora de mostrar em campo!
Rhodolfo, em entrevista ao LANCENET!
LANCENET!: Você se lembra do tempo em que Adilson Batista era jogador?
RHODOLFO:Não me lembro dele jogando, eu era mais novo. Já vi alguns vídeos e me lembro dos comentários, era um zagueiro muito técnico.
L!: Além da técnica, outra característica de Adilson era a liderança dentro de campo. Você, em pouco tempo, também já mostra isso?
R: Agora já peguei bastante intimidade com a turma. Quando a gente chega no clube, fica meio quieto. Também sou um dos mais velhos entre os zagueiros. Então nós conversamos bastante porque estamos vendo o jogo de frente.
L!: Dos prováveis titulares de hoje, você só fez menos gols neste ano do que Rogério Ceni, Lucas e Dagoberto. Sempre foi assim?
R: Costumo fazer bastante gols. No ano passado foram seis pelo Atlético-PR. Só que lá fiz dois gols com o pé. Aqui, os quatro foram de cabeça. Nós estamos sempre trabalhando bastante para dar certo quando aparecer uma oportunidade.
L!: Há só quatro zagueiros no elenco, e Bruno Uvini está na Seleção sub-20. Precisa contratar mais um?
R: Se vier algum jogador experiente é importante para somar para o grupo. Sei que estavam tentando um agora, mas não deu certo. São poucas opções, estamos improvisando até Rodrigo Caio. O São Paulo sempre teve boas defesas e eu vim para cá com a mentalidade de dar sequência nisso.
Com a palavra
Adilson Batista, ao LANCENET!, Via assessoria de imprensa do São Paulo
'Um jogador de muita técnica e boa liderança'
Não gosto de ficar fazendo comparações, mas Rhodolfo a gente acompanha há muito tempo. É um jogador de muita técnica, boa liderança, com um bom senso de cobertura e que também joga de forma dura. Um profissional que temos há uma semana, mas já temos informações de que é dedicado. Vai ter um futuro brilhante na carreira e temos de respeitar suas qualidades.
Por ter sido zagueiro, sempre procuro dar instruções aos meus atletas. Cabe a nós passar o que vivenciou, o que aprendeu com outros treinadores. Procuro orientá-los para que cresçam individualmente na profissão deles.
Semelhanças entre Adilson e Rhodolfo
Técnica e liderança:
Adilson Batista era conhecido por ser um zagueiro muito técnico e com Rhodolfo não é diferente. Desde que chegou ao São Paulo, praticamente não falhou. Outra característica comum entre eles é a liderança dentro de campo. Adilson levou adiante e virou técnico.
Início no futebol:
Nascidos no interior do Paraná (Adilson em Adrianópolis, e Rhodolfo em Bandeirantes), os dois foram revelados pelo Atlético-PR. Ambos tinham a aprovação da torcida do Furacão.
Camisa 4:
Pelo Corinthians, último clube de sua carreira como jogador, Adilson usou o mesmo número que Rhodolfo utiliza.
Todo técnico ex-jogador costuma dizer que, se pudesse, entraria em campo para defender sua equipe. Adilson Batista endossa a lista, mas, em compensação, pode contar com um atleta feito à sua imagem e semelhança.
Zagueiro assim como foi o chefe, Rhodolfo é uma das esperanças do Tricolor para bater o Coritiba hoje, às 21h50, no Couto Pereira e seguir na ponta de cima da tabela do Brasileirão.
Além de ter sido o autor do primeiro gol da era Adilson no São Paulo, o camisa 4, em pouco tempo, já conta com a confiança do comandante. Com os ensinamentos de quem foi mestre na posição, ele poder decidir na frente e não deixar os erros do último jogo se repetirem.
– Para mim, é muito bom ele ter sido zagueiro. No treino de segunda-feira, conversou bastante comigo, mostrou como gosta que joga, como marca dentro da área e isso ajuda bastante a gente – disse Rhodolfo, em entrevista exclusiva ao LANCENET!, após o treino desta última terça-feira.
Além das semelhanças com Adilson, Rhodolfo pode ser o técnico em campo por conhecer muito bem o rival de hoje. Afinal, foram quase nove anos no Atlético-PR, principal rival do Coxa. Será a primeira vez que o defensor voltará a atuar em solo paranaense após ser contratado pelo Tricolor e ele sabe bem o que fazer para vencer.
– Conheço bem o Coritiba e o Couto Pereira. Eles sempre enchem o estádio, a torcida apoia bastante. A gente tem de se impor, o São Paulo é grande – apontou Rhodolfo.
Este ano, o camisa 4 já balançou a rede quatro vezes pelo São Paulo, todas de cabeça, como no último sábado, em que escorou cruzamento de Dagoberto e abriu o placar contra o Atlético-GO. No entanto, o tento não foi suficiente e, após erros defensivos, o time cedeu o empate. Situação que não pode se repetir.
– Erramos em duas situações que não podíamos. Foi uma falta de atenção de todos. A gente está treinando e não podemos mais tomar esses gols no campeonato – avaliou.
Hoje, contra um rival e palco conhecidos, Rhodolfo pode fazer diferente. Para isso, o espelho é o chefe.
– Como eu, ele sabia sair jogando. Já ouvi comentários de que jogava como jogo. Fico feliz com isso.
Hora de mostrar em campo!
Rhodolfo, em entrevista ao LANCENET!
LANCENET!: Você se lembra do tempo em que Adilson Batista era jogador?
RHODOLFO:Não me lembro dele jogando, eu era mais novo. Já vi alguns vídeos e me lembro dos comentários, era um zagueiro muito técnico.
L!: Além da técnica, outra característica de Adilson era a liderança dentro de campo. Você, em pouco tempo, também já mostra isso?
R: Agora já peguei bastante intimidade com a turma. Quando a gente chega no clube, fica meio quieto. Também sou um dos mais velhos entre os zagueiros. Então nós conversamos bastante porque estamos vendo o jogo de frente.
L!: Dos prováveis titulares de hoje, você só fez menos gols neste ano do que Rogério Ceni, Lucas e Dagoberto. Sempre foi assim?
R: Costumo fazer bastante gols. No ano passado foram seis pelo Atlético-PR. Só que lá fiz dois gols com o pé. Aqui, os quatro foram de cabeça. Nós estamos sempre trabalhando bastante para dar certo quando aparecer uma oportunidade.
L!: Há só quatro zagueiros no elenco, e Bruno Uvini está na Seleção sub-20. Precisa contratar mais um?
R: Se vier algum jogador experiente é importante para somar para o grupo. Sei que estavam tentando um agora, mas não deu certo. São poucas opções, estamos improvisando até Rodrigo Caio. O São Paulo sempre teve boas defesas e eu vim para cá com a mentalidade de dar sequência nisso.
Com a palavra
Adilson Batista, ao LANCENET!, Via assessoria de imprensa do São Paulo
'Um jogador de muita técnica e boa liderança'
Não gosto de ficar fazendo comparações, mas Rhodolfo a gente acompanha há muito tempo. É um jogador de muita técnica, boa liderança, com um bom senso de cobertura e que também joga de forma dura. Um profissional que temos há uma semana, mas já temos informações de que é dedicado. Vai ter um futuro brilhante na carreira e temos de respeitar suas qualidades.
Por ter sido zagueiro, sempre procuro dar instruções aos meus atletas. Cabe a nós passar o que vivenciou, o que aprendeu com outros treinadores. Procuro orientá-los para que cresçam individualmente na profissão deles.
Semelhanças entre Adilson e Rhodolfo
Técnica e liderança:
Adilson Batista era conhecido por ser um zagueiro muito técnico e com Rhodolfo não é diferente. Desde que chegou ao São Paulo, praticamente não falhou. Outra característica comum entre eles é a liderança dentro de campo. Adilson levou adiante e virou técnico.
Início no futebol:
Nascidos no interior do Paraná (Adilson em Adrianópolis, e Rhodolfo em Bandeirantes), os dois foram revelados pelo Atlético-PR. Ambos tinham a aprovação da torcida do Furacão.
Camisa 4:
Pelo Corinthians, último clube de sua carreira como jogador, Adilson usou o mesmo número que Rhodolfo utiliza.
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