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Juan espera gol "para ontem" para recuperar elogios da época do Fla

O Juan que foi titular da seleção brasileira e chegou a ser eleito o melhor lateral esquerdo do País por suas frequentes ações ofensivas não tem sido visto no São Paulo. Além de tornar suas assistências mais raras, o jogador ainda perdeu no sábado, no empate com o Atlético-GO, uma chance clara de fazer seu primeiro gol pelo clube, o que o fez ser vaiado. Mas ele sabe como mudar a fase: fazer a bola entrar nas redes .

"Espero esse gol para ontem. Já era para ter saído, estou me cobrando. Mas estou tranquilo porque sei que o gol vai sair com naturalidade e, quando sair, sairão outros na sequência. E com o Adilson [Batista] as coisas vão melhorar para mim porque irei mais ao ataque. Confio muito no meu potencial", apontou, animado com o esquema aparentemente mais livre do substituto de Paulo César Carpegiani.

O camisa 6 está certo de que não caiu nas graças da torcida até por falta de compreensão dos são-paulinos pela sua mudança de estilo em prol do time. "Um pouco da cobrança é por causa disso. As pessoas se acostumaram a me ver atacando, fazendo gols, assistências. Não sabem analisar que estou jogando de uma forma muito mais defensiva. Mas quando eu voltar a fazer gol ou jogada de gol, o que está cada vez mais próximo, tudo vai voltar a normal."

O atleta foi formado no Tricolor até negociado antes de ser profissional para o Arsenal, da Inglaterra, em 2001, aos 19 anos. Por isso, sabe que é mais identificado ao Flamengo, clube pelo qual conquistou o Brasileiro de 2009, a Copa do Brasil de 2006 e tricampeão carioca entre 2007 e 2009 - ainda foi campeão estadual no Rio de Janeiro pelo Fluminense, em 2005. Mas ele se sente bem no São Paulo.

"Estou muito feliz com meu desempenho, eu me sinto cada vez melhor, até porque vim de um momento complicado no Flamengo, onde sofri duas lesões seguidas, mas já recuperei a parte física e técnica e estou feliz e confiante por vestir a camisa do São Paulo. Isso é meio caminho andado para as coisas darem certo", argumentou.

Os elogios próprios, contudo, não significam que o camisa 6 se sente totalmente dono da posição. Apesar de contar tanto com o apoio da diretoria que Junior Cesar foi liberado para substituí-lo no Flamengo e de Adilson Batista, Juan prefere temer a concorrência com o recém-promovido Henrique Miranda, de 17 anos, que se machucou quando começava a aparecer entre os profissionais.


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"Tenho que ver minha vaga ameaçada sempre. Em time grande, ainda mais pela estrutura e elenco, você é tem que ser cobrado sempre e jogar sempre no limite. E não sou de me acomodar, sempre busco algo mais. Há cobrança por desempenho e resultado. Se não tiver isso, vem outro. A verdade é essa", sentenciou.

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