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Como torcedor tricolor, Juan estranha vaias e se aprova em campo

Portal Amazonia

O Juan que se apresentou no São Paulo em janeiro animado por voltar ao clube que torce, é sócio e se formou como jogador profissional estranhou as vaias e xingamentos que recebeu no empate com o Atlético-GO no sábado. O lateral esquerdo até discorda das contestações, pois crê que tem jogado bem, inclusive no sábado.

"Não diria que estou chateado ou magoado, mas me causa um pouco de estranheza. Às vezes criei uma impressão de que joguei aqui, vim da base e sempre fui torcedor do São Paulo e achei que teria um tratamento diferente. Mas nem quero isso, tenho que ser cobrado como todos os outros", aliviou, insistindo que aceita ser escolhido como bode expiatório.

"O torcedor brasileiro, de uma forma geral, quer sempre achar algum culpado quando as coisas não acontecem. Se a torcida quer colocar a culpa em mim, assumo a responsabilidade. Tenho maturidade e experiência, sei lidar com esse tipo de coisa, não vai me abater nem abalar. É melhor cair em cima de mim do que em pessoas que não têm culpa", argumentou, lembrando que já sofreu a mesma pressão no Flamengo e uma maior na seleção brasileira em fase de vaias ao time de Dunga.

O camisa 6 se tranquiliza por ter detectado protestos particulares contra ele somente em uma minoria dos quase 24 mil pagantes no confronto do último sábado no Morumbi. O que corrobora sua opinião de que teve um de seus melhores rendimentos neste fim de semana em todo o Campeonatos Brasileiro.

"Todos os jogadores sentem a pressão, não tem como dizer que não. A grande diferença é que uns sabem lidar com isso e outros nem tanto. E eu estou bem confiante, me sinto muito bem dentro de campo. Fiz uma das minhas melhoras partidas no campeonato. Tenho certeza que a culpa da derrota não foi minha, mas prefiro assumir a responsabilidade do que expor outras pessoas", insistiu, tentando entender os críticos.

"Entendo que o torcedor é passional. A cobrança e a pressão vêm pela falta de resultado, por não ter vencido em casa. Vem um time de menor investimento e acham que o São Paulo tem que ganhar e pronto. Não vencemos e a cobrança veio para mim. Mas saí de cabeça erguida, sabendo que honrei a camisa do São Paulo e bem satisfeito por seu desempenho", assegurou.

O jogador nem vê como benefício o fato de o jogo seguinte aos protestos ser fora de casa, nesta quarta-feira, contra o Coritiba, no Paraná. Ele quer agradar são-paulinos como ele dentro do Morumbi. "Quando o time voltar a vencer, tudo vai ser passado. Só quero ajudar o São Paulo a vencer e dar alegria de novo ao torcedor", afirmou

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