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[SPFC.net]Feliz Aniversário ao Mestre Telê


Vinte e seis de Julho de Mil novescentos e trinta e um, nascia, no interior de Minas Gerais, o menino Telê Santana da Silva. Humilde, filho de goleiro-metalúrgico, iníciou sua história no campo de futebol desde muito cedo como meia-direita, pois, não queria seguir os passos do pai como arqueiro. Jogou no time da cidade até a adolescência, fase em que comecara a tornar-se ídolo em sua terra. Aos dezoito anos de idade foi ao Rio de Janeiro para tentar a carreira no seu time do coração, o Fluminense. Passou na peneira e estreou na mesma semana pelo time juvenil, partida em que marcou cinco gols: Nascia, oficialmente, o Mestre Telê.
Mas, a história do Mineiro junto ao Tricolor Paulista ainda não estava perto de começar. Como jogador, Telê foi para o time profissional do Flu em 1951, pelo seu excelente desempenho conquistou o apelido de Fio de esperança. Mais tarde, o jovem atuou ainda pelo Vasco, Guarani e pelo Madureira.


Têle como treinador

A carreira como treinador do menino Telê, iníciou-se em 1967, no time infanto-juvenil do Fluminense. Chegou a assumir interinamente o Flu, ainda na mesma época, mas, somente no ano de 1969, o Mestre assumiu o elenco profissional do time carioca. Conquistou a Taça Guanabara e o Campeonata Carioca. Como técnico, chegou a assumir a Seleção Brasileira nos anos de 1982 e 1986, considerado as melhores seleções da História do Futebol, apesar de não conquistar o título da Copa do Mundo.





Mestre Telê, no Tricolor

"Quando o corpo aprende, a mente fica livre para inventar." (Telê Santana)

Em outubro de 1990, o São Paulo concretizou o que seria chamado de: A era Telê. O Mineiro veio do Palmeiras para o Tricolor substituir o cargo de Pablo Forlán(sim, o pai de Pablo Diego Forlán). Encontrou um São Paulo mal trabalhado, com desempenho intermediário no Campeonato Brasileiro. Para reverter a situação, o Mestre apostou nos novatos do banco: Raí, Cafú, Antonio Carlos, Leonardo e Elivelton. Elevou a pontuação do time, treinou os jogadores como filhos, vestiu a camisa do Tricolor, chegou a final do Brasileirão e conquistou o vice daquele ano.




Mestre Telê Santana conquistou 22 títulos em 5 anos no Tricolor. Foi Bicampeão da Libertadores da América(1992 e 1993). Conquistou dois Mundiais. Trouxe ao São Paulo a "Pedra da Perfeição", o clássico do futebol. A repetição dos treinos, das jogadas ensaiadas. O Treinador fazia com que os jogadores encarassem suas dificuldades, treinava suas jogadas sucessivamente, sem parar, até o corpo aprender, até tornar-se natural.

Na Libertadores de 92, fomos campeões em cima dos argentinos do Newell's Old Boys, com brilhante atuação do goleiro Zetti, segurando o pênalti que deu a taça ao Soberano. No Paulistão daquele ano, o Palmeiras enfrentou o São Paulo na final, tomando uma golada de 4x2 logo no primeiro jogo. No mesmo ano, fomos até Tóquio e ganhamos o Mundial de Interclubes em cima do Barcelona de Johan Cruyff, jogo em que ficaria marcado o bordão "Aquele abraço do Raí", pois após o gol de falta marcado pelo jogador, Raí correu para abraçar o técnico e homenageou a partida "Ao Mestre, com carinho".

Em 1993, o menino Raí bateu asas para a França. O São Paulo foi extorquido no Campeonato Paulista daquele ano. Não satisfeito, foi atrás da Libertadores e enfrentou o Universidad Católica do Chile. Sabe quanto foi ? Universidad Católica do Chile 1 x 5 São Paulo. A maior goleada na final da Libertadores, pela primeira vez em trinta anos um time brasileiro foi bicampeão. A melhor atuação do elenco tricolor sob a regência do Mestre Telê. O Treinador do Chile declarou "São Paulo é uma equipe de Mestres, uma equipe iluminada."

Em dezembro do mesmo ano, São Paulo e Milan se enfrentaram na final do Mundial. São Paulo venceu de 3x2.



"Se é para ser atropelado, que seja por uma Ferrari" (Johan Cruyff, treinador do Barcelona em 1992 - derrotado na final do Mundial Interclubes)
"É impossível alcançar a perfeição. Mas, é possível aproximar-se dela" (Telê Santana)



Telê Santana foi denominado Mestre. Considerado como um dos maiores técnicos da história do futebol brasileiro. Comandante do São Paulo em umas das épocas mais brilhantes e gloriosas que o clube já passou. Trouxe a jogadores como Raí e Müller, o profissionalismo e a competência. O Mestre jogava limpo, idolotrava a leveza e a beleza do futebol bem jogado, do futebol bonito e treinado. Adotava seu elenco como uma família, cada jogador como um filho, formava profissionais de caratér e valores morais definidos, profissionais dentro e fora de campo. A preocupação de Telê era a felicidade e o aprendizado.






Por Layla Reis

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