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Adilson Batista aprende lição de Carpegiani e até preserva Rivaldo



Gazeta Press


Passagem do pentacampeão pelo São Paulo deu uma reviravolta desde a saída de Carpegiani
O pentacampeão mundial e antigo melhor jogador do planeta que até deixou sua característica timidez de lado para cobrar mais chances de Paulo César Carpegiani terá vida mais tranquila com Adilson Batista. Rivaldo foi titular nos três jogos seguintes à saída do técnico e tem agora um comandante que o respeita a ponto de evitar que se sacrifique.

Na estreia do treinador, quando o Atlético-GO já havia alcançado o empate por 2 a 2 no Morumbi, o camisa 10 mudou seu posicionamento, recuando para que Fernandinho, Dagoberto e Lucas atuassem na frente. Adilson percebeu que o meia de 39 anos cansou e o sacou.

"Expliquei para ele voltar porque abri o time com o Fernandinho. Foi uma necessidade em função do resultado e ficou bom, desde que todos participem sem a bola. Mas sobrecarregou o próprio Rivaldo. Ele tinha que correr atrás do volante e essa não é a função dele", argumentou o técnico.

O veterano foi trocado por Cícero, e entendeu bem a substituição. Não demonstrou nenhum descontentamento e retribuiu os aplausos antes de cumprimentar Adilson Batista. "Coloquei o Cícero porque ele tem bom chute, boa penetração e boa chegada. E o Rivaldo estava sobrecarregado", insistiu.

Em campo, o jogador tem justificado tanta preocupação. Nas três partidas seguintes à demissão de Carpegiani, foi titular, já igualando sua maior sequência sendo escalado desde o início dos jogos no clube. Nestes compromissos, Rivaldo deu assistências para gols nas vitórias por 2 a 1 sobre o Cruzeiro e por 3 a 0 sobre o Internacional e fez o seu, de cabeça, no empate com o Atlético-GO.

O gol que marcou diante dos goianos é fruto da relação com o novo chefe. "No primeiro tempo, o time tocou bem a bola, mas não penetrou. Alertei para o Rivaldo, ou o Lucas ou o Dagoberto ficasse bem centralizado. O Rivaldo tem um tempo de bola muito bom e fez o gol. Foi a nossa conversa", contou Adilson. "Ele teve ainda outras duas chances e outra que, se rolam para trás, ele aparece sozinho", continuou, já sabendo como lidar com o veterano.

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