Marlos, Rivaldo e Casemiro, os jogadores de criação do São Paulo, deitaram e rolaram contra o meio-campo da Raposa.
A marcação são-paulina também foi muito melhor que a cruzeirense.
Após 3 derrotas e a saída de Carpegiani, dá para dizer que a atitude do time foi bem dfirente.
Dagoberto participou bem mais do jogo.
Além da mudança de comportamento dos anfitriões, a péssima atuação cruzeirense até a entrada de Roger e Ortigoza também determinou o vencedor.
O Cruzeiro jogou bem os últimos 20 minutos da etapa complementar.
Pouco para impedir a vitória do São Paulo de Milton Cruz
São Paulo domina o primeiro tempo.
Milton Cruz fez algumas alterações no São Paulo. Escalou Rivaldo e pediu para o time iniciar a marcação no meio-campo ao invés de fazê-lo na saída da gorduchinha da defesa.
O veterano jogou praticamente livre.
Sem a bola, o centroavante Dagoberto, muito mais participativo que nos últimos jogos, fez o trabalho do veterano.
Com Souto e Wellington protegendo bem a defesa formada por Jean, Rhodolfo, Xandão e Juan, a equipe da casa venceu o duelo no meio-campo.
Alguns avanços de Montillo, único cruzeirense que merece elogios, ameaçaram o São Paulo.
No mais, a apresentação da Raposa foi um apanhado de erros.
Leandro Guerreiro, volante escolhido para atuar próximo aos defensores (Vitor, Naldo. Gil e Everton), Fabrício, volante pela direita com liberdade de apoiar, e Marquinhos Paraná, responsável por fazer o mesmo na esquerda, ficaram sobrecarregados.
Por isso foram inofensivos na frente e perderam o duelo para os meias rivais.
Marlos e Casemiro se destacaram na etapa inicial.
Especialmente o ex-Coritba.
Desconstruíram o sistema defensivo da Raposa.
Aos 26, o São paulo transformou a superioridade em vantagem.
Marlos pegou a bola na direita, tocou para Rivaldo, o veterano, num bom passe, devolveu para o meia que ganhou dos marcadores e deixou Dagoberto, livre, quase embaixo do gol.
O anfitrião não recuou depois do 1×0.
Era desnecessário. O posicionamento defensivo já funcionava antes. Não havia razão para mudá-lo.
E Thaigo Ribeiro e Walysson, atacantes cruzeirense, observaram o jogo de dentro do campo.
O time da casa ficou bem perto de fazer outro gol.
Além de perder chances, viu o árbitro errar ao não dar a penalidade em Dagoberto aos 38.
O lance do atacante foi muito bonito.
Rivaldo e Marlos de novo
Logo no primeiro minuto, Rivaldo driblou Leandro Guerreiro e deixou Marlos em frente ao goleiro Fábio.
O são-paulino ampliou a vantagem.
Joel muda. Cruzeiro melhora
Aos 12, provavelmente sem paciência de continuar vendo a vida mansa do São Paulo, Joel Santana mudou a Raposa.
Botou Roger no intutito de dar posse de bola e capacidade de criação ao meio-campo e tirou Vitor
Curiosamente, não deslocou ninguém para a lateral.
Leandro Guerreiro, às vezes Naldo… Alguém quebrou o galho ali.
A mudança aumentou a posse de bola cruzeirense, não a capacidade de criar chances de gols.
As péssimas participações da dupla de atacantes emperraram o time.
O São Paulo, satisfeito com o 2×0, ficou atrás esperando a chance de contra-atacar.
Joel aos 24 decidiu trocar Thiago Ribeiro por Ortigoza.
Na primeira participação do paraguaio aconteceu o gol.
Juan deixou espaço, Montillo abriu na direita, recebeu a bola de Ortigoza, e cruzou para Walyson balançar a rede aos 25.
Outro jogo
O gol devolveu ao Cruzeiro a chance de deixar o Morumbi com pontos.
O São Paulo recuou ainda mais, se posicionou 10 metros (mais ou menos, claro) atrás da linha do meio-campo e deixou a Raposa com a bola.
Aos 28, Milton Cruz pôs Fernandinho no lugar de Dagoberto. Queria melhorar o contragolpe e mandou o reserva atuar onde o Cruzeiro não tinha lateral.
Aos 32, Joel trocou Walyson por Brandão. Ou, se preferir, abriu mão da velocidade de quem estava mal e ganhou o atacante mais alto e melhor na bola aérea.
Talvez tenha errado.
Faltava um pouco de pegada ao meio-campo do São Paulo.
Ou Rivaldo, ou Marlos, um deles precisava cooperar com Souto, Wellington e Casemiro.
Mas não dá para exigir isso de nenhum dos 2.
Aos 39 Milton Cruz substituiu Casemiro, cansado, por Zé Vitor. Aos 44 Rivaldo saiu aplaudido para a entrada do jovem Dener.
O Cruzeiro seguiu melhor na partida, todavia não tinha mais o atacante aberto na esquerda.
Acabou insistindo pelo meio e nos levantamentos de bola.
No fim do confronto, os atletas são-paulinos comemoraram bastante os 3 pontos.
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