A partir das 16h deste domingo, Corinthians e São Paulo fazem no gramado do Pacaembu não apenas o clássico de duas das melhores campanhas no início deste Campeonato Brasileiro, mas também colocam em xeque o confronto entre a sabedoria da experiência e a vitalidade da juventude.

Com a média de idade de 26,5 anos, o Alvinegro aposta nos ‘trintões’ Chicão (30 anos), Danilo (32) e Liedson (33) para superar o ‘Bonde dos Moleques’ são-paulinos. Com 24,2 anos de média, a garotada é liderada por Casemiro (19 anos), Wellington (20), Luiz Eduardo (18) e Bruno Uvini (20).


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No duelo da experiência com a juventude, os técnicos apostam justamente nas características de suas equipes para levar a melhor no Majestoso. “O ideal é mesclar a ousadia e o vigor físico da juventude com a sabedoria da experiência. Um time com jovens pode correr muito, mas pode pecar na hora de ter a calma para cadenciar o jogo. Por isso é fundamental contar com jogadores rodados para os momentos decisivos”, garante Tite, comandante do Corinthians.

Já Paulo César Carpegiani prefere apostar na correria e na ousadia de seus pupilos para encarar o arquirrival de igual para igual. “A experiência é fundamental, mas não ganha jogo. Senão eu iria me escalar no time. Você só adquire experiência jogando. São garotos que têm oportunidade, têm o pedigree, então isso facilita muito. No futebol você tem de enfrentar e não estar preocupado com isso”, disse o técnico do Tricolor.

Dos cinco mais jovens que devem começar o clássico, Weldinho, de 20 anos, é o único corintiano a entrar na lista. Na outra ponta, Rogério Ceni, de 38, será o jogador mais velho em campo e único são-paulino no ‘top 5’ da experiência.


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Para encarar a sabedoria do Timão, Marlos aponta o caminho: “Mesmo sendo jovem, nosso time é bem experiente e joga junto há um bom tempo. O importante é que a gente tenha uma consciência tática, pois vamos para cima do Corinthians”.

Por sua vez, o zagueiro Chicão faz o caminho inverso. “O Tite pede para a gente marcar bem forte, principalmente lá na frente. Vemos os números do Liedson e ele é um cara que rouba muitas bolas. A experiência permite que você antecipe melhor uma jogada, chegue antes na bola”, disse o camisa 3 do Corinthians.