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Clássico coloca paredões à prova


Além da disputa pelas primeiras posições na tabela, o clássico entre Corinthians e São Paulo, domingo, no Pacaembu, opõem duas das melhores defesas do Campeonato Brasileiro. Mesmo sofrendo mudanças por causa de contusões e suspensões, os dois times têm se destacado nessas primeiras rodadas por sofrer poucos gols.

O São Paulo é o melhor da competição nesse quesito: levou apenas um, em cinco partidas. Enquanto o Corinthians sofreu três em quatro confrontos. Nada mal. Essa postura cautelosa é uma tônica dos trabalhos de Tite e agora de Paulo César Carpegiani, que anteriormente era adepto do futebol ofensivo, escalando, certa vez em um clássico com o Santos, quatro atacantes.

A enxurrada de críticas pela postura defensiva, porém, não faz com que os técnicos mudem de opinião. O momento não permite. Eles estão sempre perdendo jogadores importantes de uma rodada para a outra.
Domingo, Tite não terá o lateral-direito Alessandro. Ele está machucado. No último jogo, há duas semanas, contra o Fluminense, Chicão estava suspenso.

As constantes baixas por motivos diversos não têm enfraquecido o sistema defensivo. Leandro Castán, zagueiro que até outro dia era questionado, virou titular incontestável, colocando um ponto final na busca por outro defensor.

Carpegiani teve de apostar em uma dupla de novatos formada por Xandão e Luiz Eduardo, já que perdeu Alex Silva, que pediu para ir embora, e ficou sem Miranda – vai para o Atlético de Madrid – e Rhodolfo, lesionado.
Os dois brilharam nos últimos três jogos, quando o São Paulo levou apenas um gol. No clássico, eles continuam no time, mas Luiz Eduardo deve atuar improvisado na lateral esquerda no lugar do suspenso Juan. Rhodolfo é dúvida. Se ele não jogar, Bruno Uvini, outro novato, entra.

Não são só os zagueiros
O bom desempenho defensivo no início do Brasileiro não está ligado apenas ao bom momento dos beques. Um dos segredos dos técnicos é a postura dos volantes, além da entrega do time à marcação.
Tite mantém Ralf como um cão de guarda da defesa, além de cobrar de atacantes como Willian e Jorge Henrique atenção especial na recomposição. As críticas são de que o time recua demais quando está à frente do marcador, como aconteceu até mesmo na vitória diante do Fluminense por 2 a 0.


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Carpegiani também não abre mão de ter uma zaga protegida. Não à toa, o volante Wellington se tornou peça fundamental no esquema tático, dando respaldo aos zagueiros. Claro que, em alguns jogos, ele exagerou, colocando até três volantes no time, o que gerou críticas dos rivais. O certo é que as duas zagas serão duro obstáculos aos atacantes.

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