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Copa 2014: financiamentos para estádios ainda indefinidos


São Paulo - O financiamento para a reforma e construção dos estádios escolhidos para sediarem os jogos da Copa do Mundo de 2014 ainda está indefinido. Dos 12 eleitos, apenas quatro já estão com o financiamento contratado junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). No total, com exceção do estádio de São Paulo, que ainda não definiu o valor, estão previstos investimentos da ordem de R$ 5,9 bilhões nessas obras.

No Paraná, o Clube Atlético Paranaense irá definir nesta semana um investidor para as obras do estádio que, inicialmente, estavam avaliadas em R$ 175 milhões e, devido a exigências da Fifa, passaram para R$ 220 milhões. A diferença será coberta por uma parceria público-privada. A OAS Empreendimentos é uma das interessadas em operar a Arena da Baixada. “Estamos em conversas avançadas”, disse o diretor de incorporações da OAS Empreendimentos, Carlos Eduardo Paes Barreto. A OAS já administra o Estádio Olímpico Monumental, e mantém Parceria Público Privada (PPP) com o governo da Bahia e a Odebrecht na reconstrução da Fonte Nova e com o governo de Natal para a construção da Arena das Dunas.

Em São Paulo, a situação continua indefinida e dependente da aprovação do projeto de incentivos fiscais na Câmara Municipal. A cidade de Natal, que junto com São Paulo ficou de fora da Copa das Confederações devido a problemas no cronograma de entrega das obras, irá investir R$ 413 milhões na construção da Arena das Dunas. Deste valor R$ 338 milhões são de financiamento federal e o restante de recursos locais.

De acordo com o assessor especial do Ministério dos Esportes para assuntos da Copa 2014, Ricardo Gomyde, dez das 12 obras referentes aos estádios já foram iniciadas e certamente serão entregues no prazo. A afirmação foi feita durante o seminário Natal Copa 2014, feito em parceria entre a Ejesa e a Prefeitura de Natal. Gomyde, no entanto, salientou a importância da questão dos recebíveis ser mais bem discutida para não gerar um desestímulo nos clubes. “A recomendação do governo sempre foi a de que a iniciativa privada se envolvesse nos projetos”, destacou.

Presente no mesmo evento, o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ricardo Teixeira, afastou a possibilidade de a cidade ser excluída da Copa de 2014. “Para mostrar a importância de Natal, é a primeira cidade que eu visito na fase efetiva do projeto Copa”, disse. Entre os gargalos da Copa, Teixeira apontou a necessidade de melhorar as condições dos aeroportos. Das 12 cidades-sedes mais Campinas, apenas cinco já começaram a aplicar os recursos para implementar melhorias (Brasília, Natal, Rio de Janeiro, São Paulo e Campinas). Cuiabá e Belo Horizonte encontram-se em fase de licitação.

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