O líder São Paulo venceu todas as cinco partidas que disputou, sofreu apenas um gol (contra) e balançou as redes adversárias em nove oportunidades - só o Palmeiras, que anotou dez tentos, tem ataque mais positivo. Os números impressionam e credenciam o início da campanha tricolor como o melhor da história do Campeonato Brasileiro. Mas Carpegiani não se empolga.
Após a vitória por 2 a 0 sobre o Ceará, neste domingo, o técnico fez questão de esfriar os ânimos da torcida e reclamou insistentemente das alterações que é obrigado a fazer no time. No duelo contra os nordestinos, por exemplo, foram oito desfalques. Para o clássico contra o Corinthians, na próxima rodada, ele já sabe que não pode escalar Lucas, Juan e Rodrigo Souto.
"Não somos nem mais, nem menos que os outros, precisamos melhorar muito, temos sido inconstantes. Não temos oportunidade de manter a parte coletiva, sempre tem um que sai e outro que entra. Agora sai o Lucas (para a seleção), que representa muito. Daqui a pouco saem os garotos (Casemiro, Henrique, Willian e Bruno Uvini, para o Mundial Sub-20)", disse.
"Infelizmente não temos continuidade. Aliás, tenho esse problema desde que cheguei, é por força maior. Após a desclassificação na Copa do Brasil, nós reformulamos a forma de pensar, a equipe está mais compacta. Os resultados têm sido importantes para nos dar tranquilidade, mas não temos continuidade (na escalação) e isso é muito ruim", completou Carpegiani.
Em contrapartida, o São Paulo pode ganhar reforços para o jogo de domingo: a volta do zagueiro Rhodolfo, que estava com um problema na coxa, foi confirmada pelo técnico. Miranda e Fernandinho, que também estavam no departamento médico, devem estar aptos, assim como Dagoberto, que desfalcou a equipe em Fortaleza por problemas intestinais.
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