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Carpegiani renova o São Paulo. Mas os méritos não são dos cartolas


Após a quinta vitória do São Paulo em cinco rodadas pelo Campeonato Brasileiro, ainda em campo Rogério Ceni destacou que dos 19 jogadores convocados para a partida contra o Ceará, 13 eram formados no clube. Paulo César Carpegiani é o técnico que está conseguindo aquilo que os dirigentes desejavam há tempos: aproveitar os atletas criados na base, especialmente depois dos elevados investimentos feitos no Centro de Treinamentos em Cotia, específico para os garotos.


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Não demora e algum cartola virá dizer que sempre acreditou no trabalho de Carpegiani, que ele foi contratado em 2010 porque sem dúvida é o homem certo para tal missão, etc. Os desmemoriados acreditarão. Já os empolgados e que embarcam em qualquer conversa fiada vão imaginar serem os diretores são-paulinos homens à frente de seu tempo, como, aliás, levaram fé quando Muricy Ramalho e os jogadores colecionavam conquistas. Mas não foi bem assim, senhoras e senhores.

Carpegiani ficou com a cabeça a prêmio depois da eliminação da Copa do Brasil para o limitado Avaí. Como se ele fosse o responsável pelos grosseiros erros do bom zagueiro Alex Silva, que em seus últimos dias de São Paulo falhou em doses industriais, especialmente no jogo da desclassificação, em Florianópolis. O presidente são-paulino chegou a dar entrevistas que deixaram evidente: o treinador estava com um pé fora do Morumbi. Mas por falta de opções, ele ficou.

A arrancada do São Paulo é sensacional, especialmente pela utilização de tantos garotos da base. Carpegiani tem experiência no assunto. Desde o começo de sua carreira como técnico, no Flamengo, há 30 anos, ele faz isso. E bem. Muricy, por exemplo, não conseguiu. É evidente que o time não vencerá até o fim do campeonato, terá fases ruins e sofrerá com os desfalques provocados pelas seleções brasileira principal e Sub-20. É preciso paciência nessa transição.

Se você não viu Carpegiani jogar, veja abaixo o gol dele na semifinal do Campeonato Brasileiro de 1975, entre Fluminense e Internacional — vitória colorada por 2 a 0, o outro gol foi do ex-tricolor Lula. Na época ele era apenas Paulo César, embora antes, na Copa de 1974, tenha utilizado também o sobrenome, já que lá também estava PC Lima/Caju. Mais tarde, no Flamengo, virou Paulo César Carpegiani de vez. Jogava muita bola e vestia a camisa 10 no Inter.


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