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Antes do 'The End', Ceni projeta roteiro de sua carreira com título mundial

Fã de cinema e protagonista de DVD, capitão revela fim ideal: bom diretor, elenco e romantismo


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Rogério Ceni é o que se pode chamar de ator versátil. Com ele o público já riu, chorou, sofreu, sentiu medo. O drama da falha decisiva, o terror da lesão, a comédia de declarações inspiradas, a aventura dos recordes, a ação de fazer mais de cem gols e erguer taças.

Uma carreira que caminha para o fim. Aos 38 anos, o goleiro, apaixonado por cinema e, agora, protagonista de um DVD, luta para ser o roteirista do seu final. Seu final feliz.

O título mundial, já conquistado em 1993 como reserva, e 2005 no papel de grande estrela, é a última linha perfeita do roteiro. Para chegar lá, Rogério precisa terminar o Brasileiro entre os quatro melhores e/ou vencer a Sul-Americana.

Depois, conquistar a Libertadores pela terceira vez. Um drama?

É dos dramas que Ceni gosta... Em sua cabeça, habitam cenas como o discurso de Al Pacino no fim de “Perfume de Mulher”, quando o ex-militar condena dedos-duros.

– Ele faz discurso do que é ética, honra, quando tem de decidir se entrega um companheiro às garras do diretor da escola ou defende um cara que não é delator. Isso é o que o ser humano tem de trazer como convicção de vida. No futebol, não ganha nada sozinho, tem de estar do lado dos outros dez – disse ao LANCENET!.

Por isso, o ídolo sabe que precisa se cercar de boa equipe se quiser realizar o sonho final da carreira.

Um projeto cujo diretor é incerto. Paulo César Carpegiani conduz atualmente, mas já esteve perto de deixar a cadeira. Percalços à parte, tem a confiança do protagonista, louco para lhe devolver o Oscar conquistado há 30 anos, quando dirigiu o Flamengo campeão da Libertadores e do Mundial.

– Ele tem muito de diretor de cinema. É ousado, põe quatro atacantes, gosta de emoção (risos). E já foi a grandes festivais, como a Copa do Mundo. Quem sabe não seja indicado ao Oscar – comparou Ceni.

Entre os coadjuvantes, muitos garotos, a quem o goleiro-artilheiro gostaria de inspirar com o DVD de seu feito inédito. Rogério vê jovens de coração e talento grandes.

– Tomara que o filme dê a eles emoção e romantismo, que é o que retrata o tamanho dessa história.

À frente do projeto, atrás do Oscar, Ceni atua e escreve pelo sétimo título brasileiro. A Sétima Arte.


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Rumo ao Oscar...

Melhor ator
Rogério Ceni já ganhou, em 2005, todos os prêmios possíveis. Agora, sonha subir de novo ao palco com atuações memoráveis, como quando parou o Liverpool (ING) no Japão.

Melhor diretor
Paulo César Carpegiani já ganhou um Oscar. Poucos se lembram. Em 1981, o cinema vivia outros tempos. Na época moderna, o diretor soma fracassos. Agora tenta voltar ao tapete vermelho.

Melhor ator coadjuvante
Talvez a estatueta mais disputada. Lucas, Luis Fabiano, Casemiro... São tão bons candidatos, que a estrela Ceni não descarta: "Talvez, num futuro próximo, o coadjuvante seja eu."

Melhor cenário
Japão! Foi lá que Rogério Ceni filmou suas cenas mais inesquecíveis, há seis anos. Lá, em 93, como coadjuvante, o goleiro já havia participado do filme vencedor. É o lugar ideal para o ídolo.

OS FILMES Preferidos do capitão

Perfume de Mulher
Lançado em 1992, conta a relação entre um estudante e um militar aposentado e cego, feito por Al Pacino.

Pontes de Madison
De 1995, narra romance de um fotógrafo com dona de casa interpretada por Meryl Streep, sua atriz predileta.

Sociedade dos Poetas Mortos
Ex-aluno vira professor e seus métodos se chocam com tradição da escola.

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