Único jogador do São Paulo na seleção principal, o meia-atacante Lucas mostrou nesta quinta-feira que não gosta muito de ter seu posicionamento em campo definido pelos treinadores.

O camisa 7 do time do Morumbi afirmou que entende a importância de seguir as orientações táticas dos técnicos, mas defendeu uma certa desobediência que, segundo ele, é benéfica para o time.

"Jogador não pode ser um robô, uma máquina que faz tudo certinho", disse o meia-atacante.

No sábado, logo após a vitória por 3 a 1 sobre o Grêmio, o técnico do São Paulo, Paulo César Carpegiani, afirmou que Lucas e Marlos ainda precisam amadurecer taticamente e que serão cobrados por isso em uma eventual experiência na Europa.


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Hoje, Lucas falou que o treinador da seleção, Mano Menezes, também tenta domar seu ímpeto e limitar sua área de atuação no gramado.

"Todo treinador quer um time obediente taticamente. A gente procura obedecer, mas lógico que uma hora ou outra você faz seu jogo. Você pode perder uma Copa do Mundo por causa da desobediência, mas pode ganhar também".

Lucas enfrenta o Ceará, no domingo, em Fortaleza, e depois se apresenta à Mano para o início dos treinos visando a Copa América, na Argentina. Ele só deve retornar ao clube no fim de julho.