São 101 gols marcados, 100 partidas consecutivas jogando, e quase 1000 jogos com a camisa do São Paulo. Esses são os números do goleiro Rogério Ceni. Para o jogador, enquanto estiver em atividade, certamente não verá outro companheiro de posição atingir tal recorde. Porém, acredita que num futuro próximo deverá ter concorrentes, uma vez que a carreira profissional dos atletas tem se prolongado.
Questionado sobre o difícil feito de ter marcado 100 gols, sendo o centésimo deles marcado diante do Corinthians, no Campeonato Paulista deste ano, Rogério não acredita que enquanto estiver em atividade perderá a marca de maior goleiro artilheiro da história do futebol mundial. O capitão tricolor também não impôs uma nova meta de gols a ser alcançada até a aposentadoria, que também não tem data marcada.
“Não vou dizer que é impossível chegar aos 150 (gols), mas não trato com outras metas. Em atividade profissional, ninguém chegará a essa marca. Agora, pelo progresso que existe, futuramente os atletas jogarão mais, o ser humano viverá mais. Quem joga aos 35 (anos), chegará aos 45, 48, e espero que eu chegue em vida para ver essa minha marca sendo ultrapassada”, afirmou.
Mas nem só de glórias nas batidas de falta viveu Ceni até então. O camisa 1 lembrou de cobranças que fez, não terminaram em gol e, no rebote, o adversário conseguiu armar o contra-ataque e marcar.
“Todos os gols tomados são lições que você tira. Um contra o Santos, que bateu na barreira, e tomamos o gol. E o outro foi contra o Fluminense, que excedemos na comemoração. O Gustavo Nery me puxou pelo pescoço e não tive como fazer nada. Não dá para voltar, mas é um saldo positivo, foi o que calculamos. Entre crédito e débito, estamos no crédito”, explanou, durante evento que lançou seus gols em DVD.
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