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Por trégua, São Paulo quer embalo

A vitória sobre o Fluminense, na estreia do Brasileiro, amenizou o clima ruim no São Paulo. Mas uma derrota pode reacender a crise.

Vencer o Figueirense hoje, às 21h, no Morumbi, é o segundo passo para desarmar essa bomba-relógio.

Eduardo Knapp - 22.mai.2011/Folhapress

À frente do meia-atacante Lucas, o técnico Paulo César Carpegiani orienta a equipe em treino

A eliminação da Copa do Brasil, o imbróglio envolvendo a saída ou a permanência do treinador Paulo César Carpegiani e a dispensa de Alex Silva são assuntos que continuam rondando o Morumbi.

"Prefiro esperar o jogo de amanhã [hoje] para responder. Mas, em qualquer clube, quando as vitórias não acontecem, vêm as dificuldades", disse o técnico são-paulino.

"Estou aqui há oito meses, e só após as derrotas para o Santos e para o Avaí veio a primeira crise. Nossa única arma é dentro de campo."

Será a primeira vez que o contestado Carpegiani, alvo de protestos, encontrará os torcedores após a fatídica queda na Copa do Brasil.

Mas ele dá de ombros sobre vaias que possam surgir das arquibancadas.

"Eu não tenho nenhuma preocupação com a torcida. Minha preocupação é estritamente com o meu time", declarou o treinador.

Mas Carpegiani sabe que, se os resultados não surgirem, problemas surgirão.

"Não existe paciência no futebol. Isso está provado. Futebol é feito de resultado. Quem falar algo diferente está mentindo", afirmou.

Ele definiu como óbvia a necessidade de vitória hoje. "Isso é óbvio não somente para o São Paulo, mas para qualquer equipe. Todas as equipes pensam em fazer bons jogos e vencer. E todos os times querem arrancar bem no campeonato."

E, quando questionado sobre se a sombra de outros técnicos, como a do argentino Carlos Bianchi, o incomoda, novamente lavou as mãos.

"Não estou preocupado. Não me apego ao cargo, mas ao meu trabalho e aos resultados. Quando eu não estiver satisfeito, chamo a diretoria, converso e saio. Fiz isso com o Atlético-PR. Eu pago a multa, ou faço acordo, sem problema", afirmou ele.

E até foi irônico. "Eu ficaria satisfeito [se fosse substituído por Bianchi]. Não ficaria triste, pois ele é um cara campeão do mundo. E campeões do mundo de clubes, trabalhando no futebol brasileiro, são poucos, eu contaria na mão", disse o treinador, que foi campeão mundial pelo Flamengo em 1981.

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