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Tricolor foi um time diferente


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O São Paulo conseguiu um resultado alentador para um time que em duas semanas foi parar no meio de uma crise em que sobraram reclamações ao técnico e mais um desencontro da diretoria, que demitiu, mas não demitiu Paulo César Carpegiani.

O fato é que o treinador deve ter sentido que precisava se precaver no começo do Brasileiro para evitar um desastre no Rio – afinal, era o primeiro jogo, e contra o atual campeão brasileiro (que, vá lá, não anda bem das pernas também).
E foi o que Carpegiani fez. Sem o trio de zaga titular e com a cabeça ainda a prêmio, o treinador escalou uma equipe que trocou o toque de bola de pé em pé pela excelência no contragolpe.

Enquanto o jogo esteve 0 a 0, na maior parte do moroso e sonolento primeiro tempo, o São Paulo esperava o Fluminense em seu campo.

O time estava tão “compactado” (só para usar uma palavra tão em moda entre os técnicos modernos) que a aglomeração de volantes na frente da área mal deixava que se visse, lá atrás, escondidos, a dupla de zaga Xandão e Luiz Eduardo – frágeis em suas posições.

Com a bola no pé, era simples: todo mundo procurando o número 25 vermelho, Dagoberto.

Em fase inspirada nesta temporada, o atacante deu conta do recado. Fez pelo São Paulo o que Deco não conseguiu fazer pelo Flu: o gol na melhor (para não dizer única) chance.

A tranquilidade do 1 a 0 no placar redesenhou o jogo. O São Paulo, então, conseguiu misturar um pouco da sua principal qualidade mostrada ao longo desses quase seis meses de bola rolando pelo País – o toque de bola rápido e incisivo na frente – com a consistência no meio, que adquiriu à base de um quarteto de cães de guarda.

Verdade também que o Fluminense ajudou bastante. A defesa do campeão brasileiro só faltou esticar o tapete vermelho para Lucas e Dagoberto a cada contra-ataque que eles puxavam. Habilidosos sim. Rápidos também. Mas os dois talvez não esperassem marcação tão frouxa do adversário nem se a zaga do Flu fosse formada por seus parentes.

Começar com vitória sempre é importante num campeonato longo como é o Brasileiro. Mas ela não pode ser usada para mascarar problemas que o São Paulo tem, como a f alta de jogadas pelas laterais e a inacreditável predisposição para criar jogadas perigosas e perder gols. Por enquanto 2 a 0 basta. Que o diga Carpegiani e seu pescoço, intacto.

Agora só faltam 37 jogos para ele resistir à pressão.

Clima ainda tenso
A cena que a transmissão da tevê mostrou do banco do São Paulo foi rápida, mas emblemática. Carpegiani sentado no banco, calado, olhando o jogo. Entre ele e Rivaldo, quatro assentos e mais um metro de distância.

Impressão reforçada quando o meia foi chamado para entrar. Entre a convocação e a primeira pisada dentro de campo, quase 20 minutos. Rivaldo já deve ser o jogador que mais se aquece no Brasil. O clima no vestiário são-paulino, claramente, ainda não é o do tradicional “grupo unido”. Dagoberto deu a deixa, antes de o jogo começar: “As coisas nem sempre são como a gente quer, mas temos de continuar.”

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