O clima no São Paulo continua complicado. Carpegiani, que normalmente fica em pé à beira do gramado durante grande parte do jogo, levantou-se poucas vezes. Além disso, Rivaldo, que teve atrito com o treinador semana retrasada, após eliminação na Copa do Brasil, não ficou sentado no banco. O meia se ajeitou em um degrau ao lado.
O camisa 10, diferente da declaração polêmica que deu após a derrota na Copa do Brasil, preferiu pregar cautela.
- Não adianta chorar o que passou, nada melhor do que começar o Campeonato Brasileiro, que é um campeonato longo e importante, com uma vitória fora de casa - disse.
Antes do jogo, Carpegiani avisou, via assessoria, que não falaria. Ele alegou falta de segurança, pois teve problemas no estádio no ano passado. Mas, ao término do jogo e vitória, mudou de ideia e decidiu dar entrevista.
– Tinha dito que não daria entrevista, porque a última vez que estive aqui não consegui me concentrar. não consigo fazer duas coisas ao mesmo tempo – disse o técnico.
No primeiro gol do São Paulo, o técnico comemorou com punhos cerrados, sem levantar. Após toda confusão e desentendimento, Carpa colocou o camisa 10 aos 39 minutos segundo tempo da partida.
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