Rio - Antes da partida contra o Fluminense, Paulo César Carpegiani anunciou que não falaria com a imprensa após o jogo, seja qual fosse o resultado. No entanto, após a vitória construída em São Januário, o treinador tricolor mudou de ideia e a assessoria de imprensa do São Paulo anunciou que haveria coletiva de Carpa. Na conversa com os jornalistas, o técnico preferiu exaltar o coletivo, ao invés do talento dos destaques do jogo: Lucas e Dagoberto.

"Um time vive de vitórias. Viemos com uma mentalidade diferente, com uma chaga da eliminação que jamais será cicatrizada. Tínhamos a obrigação de vencer e a equipe se comportou muito bem. O time controlou a posse de bola de forma brilhante. Se eu fosse escolher alguém para elogiar, estaria cometendo injustiça", afirmou.

Depois de viver, na última semana, uma crise por conta da eliminação da Copa do Brasil e das reclamações públicas de Rivaldo por sua não-escalação, Carpegiani resolveu abrir o jogo sobre a situação do craque consagrado no elenco. "O Rivaldo deu a opinião dele, mas cabe a mim escolher o momento certo. Ach oque o Rivaldo merece uma chance à medida que ele esteja bem e tenhamos atacantes para que ele possa lançar. Ele sabe disso há algum tempo. Não tenho que demonstrar nada para o torcedor. Sou um profissional contratado e vou até onde a direção achar conveniente".

Carpegiani critica São Januário

O treinador aproveitou para reclamar do posicionamento do banco de reservas no estádio de São Januário - onde os treinadores ficam atrás do gol que fica ao lado esquerdo das cabines de rádio. "Acho que a direção do Vasco deveria dar um jeito de colocar os bancos no meio. Banco é no meio. Lá atrás não se vê jogo nenhum, mas se tem noção de distância nenhuma. Você tem que falar para o goleiro e acaba falando com ninguém. É terrível trabalhar aqui em São Januário".