Novo diretor de futebol do São Paulo, Adalberto Dellape Batista foi escolhido entre outros motivos por ter tempo para grudar no time. Juvenal Juvêncio avalia que as brigas públicas no elenco aconteceram pela falta de um cartola em tempo integral com o grupo.
João Paulo de Jesus Lopes e Leco não tinham disponibilidade. O primeiro agora trocou o posto de diretor de futebol pelo de vice da área no lugar do segundo. Leco passou a ser vice geral.
Com Batista colado na equipe, Juvenal acredita que será mais fácil para a diretoria identificar focos de crise e evitar os atritos. Se não der para impedi-los, o diretor terá a missão de lavar a roupa-suja sem escândalos.
Juvenal se incomodou com recentes barracos, como a troca de gentilezas entre Paulo César Carpegiani e Rivaldo. As críticas de Alex Silva a diretores ausentes também irritaram o presidente, que tem sua parcela de culpa nos imbróglios. Os episódios arranharam a imagem de clube modelo ostentada pelo São Paulo.
Juvenal também espera acabar com os discursos desencontrados de dirigentes. Lopes e Leco vinham batendo cabeça.
A nomeação do novo diretor não mudará o fato de Juvenal centralizar as decisões. Mas o presidente terá um homem em quem confia plenamente para dialogar e mantê-lo informado sobre o vestiário tricolor.
Adalberto ganhou a confiança de Juvenal por agradar ao presidente com seu trabalho nas reformas do Morumbi, nas ações de marketing e na política entre os grandes paulistas. Credenciou-se para atuar no departamento de futebol, na visão do chefe, ao fechar a contratação de Luis Fabiano.
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