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Brasileiro Quarentão: filho de Telê revive memórias e presta tributo ao pai

Renê Santana percorre distância que ex-treinador cumpriu em promessa, após título de 1971 do Galo. Reportagem fecha série do SporTV News


Amado por diversas torcidas, Telê Santana deixou muita saudade em quem ama futebol e acompanhou sua trajetória por grandes clubes. Primeiro campeão brasileiro, em 1971, pelo Atlético-MG, o ex-treinador cumpriu uma promessa na ocasião: a de percorrer cerca de 100km de Belo Horizonte a Congonhas, mais precisamente até uma igrejinha na beira da estrada. Caminho repetido por seu filho, Renê, agora, 40 anos depois, a convite da reportagem do SporTV News, para fechar a série especial "Brasileiro Quarentão".

Desde pequeno, o xodó de Telê o acompanhou em suas andanças pelo país. Fã do Tricolor Carioca como o pai, Renê explica seu amor pela profissão e pelo caráter do maior ídolo.

- Eu torcia, não só como amor cego, mas por uma causa e uma filosofia que eu acreditava.

Ainda jovem, no Galo, o comandante resolvia os problemas internos de seu elenco, da maneira mais árdua. Mas provou que dava resultado.

- Telê foi ao lugar onde diziam que os jogadores estavam (na noitada). Foi para ver e marcar presença, não foi alguém que contou. E conversou com eles no dia seguinte: "escolham o que querem, entre o futebol e a noitada, porque jogador precisa do corpo" - relembrou Renê.
A passagem pelo Palmeiras, ainda quem sem títulos, também guardou uma recordação importante na mente do filho orgulhoso. Apequenado diante do badalado Flamengo da época, o clube paulista foi à forra e eliminou o rival com uma goleada por 4 a 1 no Maracanã, já em 1979.
Dez anos depois, retornou ao Fluminense, pelo qual atuara como jogador. O momento era ruim, a passagem, pós-Seleção em duas Copas do Mundo frustradas, foi apagada e teve o ápice negativo na derrota por 5 a 1 sofrida para o Flamengo, em Juiz de Fora.

- Eu pedi, por tudo o que ele havia vivido, que não voltasse ao Fluminense naquela hora. Me lembro no vestiário de ter entrado, emocionado, e vi que ninguém parecia ligar. Um homem como Telê não merecia. Falei: "aqui não tem homem, não tem sangue correndo nas veias!". Aí apareceu um jogador chorando, atirando a camisa ensopada de suor na parede. Fiquei fã do Alexandre Torres na época, pela atitude, porque alguém tinha de chorar - relembra René.

Na sequência, Telê cravou seu nome na história dos grandes campeões ao levar o São Paulo às conquistas continentais e mundiais. Mas, antes de tudo, um Campeonato Brasileiro.

- Mal ele sabia que o título (nacional) seria só o começo da sequência que impulsionou o São Paulo para a América e para o mundo.

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