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A zaga tricolor entregou tudo na Ressacada

A defesa são-paulina é culpada direta pela eliminação nas quartas de final da Copa do Braisl que vai causar estragos no Morumbi. Claro que por trás da derrota de virada por 3 a 1 para o Avaí está uma pilha de outros erros: esquema tático equivocado, indecisão de Carpegiani para mudar o jogo, ausência de jogadores capazes de decidir caso Lucas não jogue bem.

Apesar disso, é inadmissível que o São Paulo numa só partida sofra tantos gols como ontem na Ressacada. Uma falha grave é normal; duas, vá lá; mas três, quatro, comprometem qualquer resultado. Para se ter uma ideia, o São Paulo poderia ter levado pelo menos uns quatro gols de cabeça só no primeiro tempo. Outros tantos no segundo.

Prova de que a vitória do Avaí foi muito consequência das falhas do miolo de zaga são-paulino foi a maneira como os gols saíram: Ceni estava vendido em todos os lances. As bolas alçadas na área, com o jogo rolando, em faltas ou escanteios, chegavam à cabeça dos jogadores do Avaí com extrema facilidade. Seria algo natural se o trio de zagueiros tivesse 1,50m de altura. Não é o caso de Alex Silva, Xandão ou Rodolpho. Sinal de que algo estava errado.
“Nosso posicionamento no primeiro pau está errado”, analisou Ceni no intervalo.

Alex Silva bobeou no primeiro gol do Avaí, perdendo de cabeça para William, aos 16 minutos.
No segundo, todos erraram, a ponto de Bruno, aos 30, cabecear devagar, perto da marca do pênalti, e a bola entrar no gol mesmo com três – isso mesmo, três – são paulinos sob a trave.

Erros grosseiros como esses, típicos de jogadores nervosos, chamam ainda mais a atenção vindos de um time que havia saído na frente (Casemiro, de cabeça, aos 15 minutos) e que até aquele começo de jogo ia muito bem, dando praticamente como certa a classificação.

Ledo engano. O São Paulo jogou tão mal o primeiro tempo, a partir do empate do Avaí, que o técnico Silas se deu ao luxo de tirar um lateral-direito (para quê, mesmo, se Juan não ataca?) e colocar um atacante assim que seu time fez o segundo.

A zaga são-paulina sofreu muito, seja dita a verdade, porque o meio de campo também era uma negação. Peças importantes como Juan, Jean, Carlinhos Paraíba não marcavam ninguém e pouco produziam. No ataque, Fernandinho era uma nulidade. E os parcos lances de perigo saíam ou dos pés de Lucas ou de Dagoberto.

No segundo tempo, a primeira providência de Carpegiani foi sacar Fernandinho e colocar Marlos, para dar um pouco mais de mobilidade à equipe. O que não estava no script de Carpegiani, claro, foi o terceiro gol do Avaí, aos 30 segundos de bola rolando, fruto também de bola alçada na área.

Precisou isso acontecer para Carpegiani sacar um zagueiro (Xandão) e colocar um atacante (Henrique). Não adiantou nada. O São Paulo correu mais riscos de levar o quarto que conseguir a classificação.

Eliminações como essa, a cerca de uma semana do Brasileiro, exigem reflexões e atitudes até da diretoria. Mudanças virão.

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