Quando o ônibus do São Paulo se preparava para deixar a Ressacada, pouco mais de uma hora depois da derrota para o Avaí (3 a 1, nesta quinta), os jogadores já conheceram os primeiros protestos devido à eliminação da Copa do Brasil. Os gritos de "time de pipoqueiro" e "time sem vergonha" foram gritados pelos torcedores que estavam no local.

Eles eram membros das principais torcidas organizadas do clube e encheram dois ônibus para acompanhar o Tricolor em Florianópolis. A polícia fez a segurança e não houve ocorrência com os cerca de cem são-paulinos.

Dos jogadores, apenas o nome de Miranda foi criticado em voz alta. O zagueiro sequer viajou com a delegação devido a uma entorse no tornozelo esquerdo. O fato de já estar negociado com o Atlético de Madrid (ESP) foi o motivo.

Apenas Rogério Ceni e Dagoberto foram poupados. Até mesmo Lucas, xodó e grande revelação no último ano, foi tachado de novo Kaká. Rivaldo também recebeu críticas por suas constantes declarações polêmicas.

A torcida prometeu protestar no CT da Barra Funda com pichações nos muros, assim como no Morumbi. O estádio, inclusive, já foi alvo com dizeres de "time medíocre", logo após o jogo desta quinta. No momento, policiais fazem o policiamento na Avenida Marquês de São Vicente, em São Paulo, onde fica o CT.

Depois da eliminação, a comissão técnica tricolor resolveu dar folga para os atletas, já que o próximo compromisso, pelo Brasileirão, será só dia 22, contra o Fluminense. Um dos motivos foi para justamente esfriar os ânimos dos torcedores, que assim não vão ter contato com os jogadores na entrada do CT.