Rivaldo foi claro: não gostou de ter visto a decisão da vaga à semifinal do banco de reservas. E foi além, disse que era jogo para alguém mais experiente, como ele, é claro. O time realmente precisava de um jogador capaz de passar a bola e ditar o ritmo no meio de campo. Pior, ele se sentiu humilhado por não ter sido colocado na partida.
Faltou alguém para pensar o jogo e conferir mais experiência à equipe? Pode ser, a teoria é boa, pois todo grupo precisa disso. O São Paulo tem esse problema há muito tempo e o campeão mundial com Felipão, que agora reclama, também não foi capaz de resolvê-lo. Ele fala como se fosse a solução óbvia, a certeza, porém não foi o que aconteceu desde a sua contratação.
O início são-paulino na Ressacada foi bom, agressivo. O time abriu o placar e depois foi destruído pelas bolas levantadas na área. O jogo aéreo detonou o Tricolor, mesmo com seus três zagueiros. A derrota expõe o ambiente de um time que não fala a mesma língua de seu treinador.
Rivaldo não jogou futebol suficiente para ser chamado de solução. Mas se trata de um jogador que merece todo o respeito por sua história e suas conquistas.
Que clima para iniciar o Brasileiro!!!
Quanto ao Avaí, o time de Silas jogou o necessário para vencer, passou por apuros com o gol de Casemiro, viu suas chances diminuírem, mas não se abateu, foi grande, valente e merecedor da classificação.
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