Depois de passar por Treze, de Campina Grande (Paraíba), Santa Cruz, de Recife (Pernambuco), e Goiás, de Goiânia (Goiás), o São Paulo, nesta quinta-feira, vai enfrentar o Avaí, de Florianópolis (Santa Catarina).

Nordeste, Centroeste e, agora, Sul. Diferentemente do que viveu até agora, o clima em Florianópolis é bem diferente do encontrado nas outras fases da competição. Não se vê na cidade bandeiras do Avaí, muito menos grande movimentação nos arredores da Ressacada. A expectativa é de 15 mil pessoas no estádio, sendo dois mil são-paulinos, que já esgotaram os ingressos. Foguetório no hotel do Tricolor? Nem pensar. Apoio nos treinos do Leão durante a semana? Sem chances.

São poucos os torcedores fanáticos pelo Avaí. São muitos os gremistas e colorados na cidade. Ainda assim, alguns simpatizam com clubes cariocas e outros com paulistas. Nas redondezas, muita gente também vai aproveitar para ver o São Paulo, daí o motivo de todas entradas de visitantes já estarem vendidas.

Estive em Recife e vi a pressão que o Santa Cruz ofereceu. O repórter Marcio Porto foi para Campina Grande e Goiânia, e relatou o mesmo. Em Florianópolis, o Tricolor vai ter vida mais tranquila.

Dentro de campo, o Avaí, ao menos nas declarações, mostra que pode fazer frente. Silas conhece bem o Sampa, onde foi jogador. Por isso, faz mistério. Do outro lado, o São Paulo entra em campo pressionado. Se a pressão da torcida adversária não será tão grande quanto foi nas outras fases, internamente o grupo sente o peso, já que o primeiro semestre está em jogo. Uma eliminação pode causar estragos.